Dólar Futuro (DOLV25) com tendência de baixa reforçada com pressão vendedora

O Dólar Futuro (BMF:DOLV25) manteve o viés negativo no pregão de sexta-feira (17/10), fechando a 5.425 pontos e confirmando a continuidade da tendência de baixa de longo prazo. A média móvel de 200 dias segue atuando como resistência dinâmica, limitando os repiques e validando o domínio da pressão vendedora.

A estrutura técnica permanece frágil, com o ativo rompendo suportes intermediários e retornando à faixa primária de baixa. O aumento no volume vendedor confirma o controle dos vendedores e evidencia uma perda gradual de força compradora, típica de períodos de consolidação descendente.

Abaixo de 5.425 pontos, o contrato projeta novas mínimas em 5.320 e 5.200 pontos, regiões que coincidem com fundos anteriores e níveis de retração de Fibonacci. Uma reação técnica só ganharia força acima de 5.480, mas ainda assim o movimento seria limitado por resistências em 5.550 e 5.610.

Os indicadores de momento mantêm o viés negativo: o IFR recuou para a faixa de 40, enquanto o MACD segue em tendência descendente, apontando continuidade da pressão vendedora no curto prazo.

A fraqueza do dólar é reforçada pelo comportamento do Euro/BRL (BMF:EURBRL), que voltou a testar as médias de 21 e 200 dias. Se o euro ultrapassar 6,43, poderá buscar 6,60, indicando uma redução na demanda pela moeda americana no mercado local.

No intraday, o Mini Dólar Futuro (BMF:WDOV25) apresenta aceleração da pressão vendedora, com candles de exaustão e sinal de perda de força compradora. A perda da região de 5.410 pontos reforça o risco de novas mínimas e mantém o viés técnico negativo.

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Euro apresenta movimento indefinido com viés neutro

O par Euro/Real (FX:EURBRL) segue em um padrão de lateralização, mostrando indefinição no curto prazo. O ativo encontra-se pressionado entre as médias móveis de 21 e 200 dias, o que reforça o viés neutro e a falta de direção predominante. No momento, o euro oscila dentro de uma faixa técnica delimitada por resistência em 6,43 e suporte em 6,30, refletindo equilíbrio entre compradores e vendedores.

Do ponto de vista dos indicadores, tanto o IFR quanto o MACD inverteram o sinal de alta e agora apontam novamente para baixo, evidenciando a perda de tração compradora. O volume negociado permanece moderado, sem indicar rompimento consistente de nenhuma das extremidades da faixa de consolidação. Esse comportamento reforça o cenário de cautela, com o mercado aguardando um gatilho técnico ou fundamental para definir o próximo movimento direcional.

Tecnicamente, um fechamento acima de 6,43 pode reacender o interesse comprador, abrindo espaço para avanços até 6,60 e 6,75. Por outro lado, a perda do suporte em 6,30 reativa o sinal de baixa, com projeções de correção até 6,17 e 5,93. O momento é de neutralidade com leve viés negativo, e traders devem acompanhar de perto o comportamento do par fora dessa faixa para identificar oportunidades mais claras de entrada.