Nesta quarta-feira (15/10), a zona do euro esteve no radar dos investidores com a divulgação de indicadores econômicos e um evento político-econômico. Às 04:40, o discurso de Luis de Guindos, vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), trouxe insights sobre a política monetária. Às 06:00, os dados de produção industrial mensal e anual de agosto foram publicados, seguidos pelo total de ativos de reserva às 07:00. A produção industrial ficou abaixo das estimativas do mercado, enquanto o total de ativos de reserva superou o valor anterior, sem projeção disponível. O principal índice da bolsa de valores europeia, o Euronext 100 (EU:N100), reagiu positivamente, subindo 1,4% às 14:00.
A produção industrial mensal da zona do euro em agosto caiu 1,2%, um resultado melhor que a projeção de mercado de -1,6%, mas pior que o anterior de +0,5%. No acumulado anual, a produção industrial cresceu 1,1%, abaixo da projeção de 2,0% e sem dado anterior para comparação. Esses números sugerem uma desaceleração na atividade industrial, mas menos severa do que o esperado no mensal. Resultados mistos como esse tendem a gerar volatilidade na bolsa de valores, com setores industriais e manufatureiros, como Airbus (EU:AIR), sob pressão, enquanto o euro (FX:EURUSD) pode se desvalorizar levemente frente ao dólar, e as yields dos títulos soberanos europeus podem subir com preocupações sobre crescimento.
O total de ativos de reserva da zona do euro em setembro atingiu 1.622,22 bilhões de euros, superando o valor anterior de 1.507,84 bilhões, sem projeção de mercado disponível. Esse aumento reflete uma maior acumulação de reservas pelo BCE, sinalizando robustez financeira. Indicadores como esse costumam reforçar a confiança na bolsa de valores, impulsionando índices como o Euronext 100 (EU:N100), além de fortalecer o euro contra moedas como o dólar e estabilizar as taxas de juros dos títulos europeus, já que reservas elevadas indicam maior capacidade de lidar com choques econômicos.
O discurso de Luis de Guindos, do BCE, às 04:40, geralmente aborda perspectivas de política monetária, inflação e crescimento econômico. Declarações dovish, sugerindo manutenção ou corte de juros, tendem a impulsionar a bolsa de valores, valorizando ações de setores como tecnologia e consumo, enquanto fortalecem o euro (FX:EURUSD) frente ao dólar. Por outro lado, tons hawkish podem pressionar os mercados, elevando as yields dos títulos e causando volatilidade no câmbio.
Indicadores como a produção industrial e eventos como o discurso do BCE geram alta volatilidade devido ao seu impacto direto na percepção de crescimento econômico e política monetária. O Euronext 100 (EU:N100) subiu 1,4% para 1.683,87 pontos, enquanto o euro (FX:EURUSD) avançou 0,32% frente ao dólar, cotado a 1,1640. A reação positiva reflete o otimismo com o aumento dos ativos de reserva e um discurso possivelmente dovish, apesar da produção industrial mais fraca.
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