
Fleury (BOV:FLRY3), Pão de Açúcar (BOV:PCAR3) e Brava Energia (BOV:BRAV3) pressionaram Ibovespa (BOV:IBOV), mitigando parte da alta semanal de 2,79% no índice.
São Paulo, 26 de outubro de 2025 – Apesar do Ibovespa (BOV:IBOV) ter fechado a semana de 13 a 17 de outubro com uma valorização acumulada de 2,79%, impulsionado por ganhos em setores como educação e energia, um grupo de ações registrou quedas notáveis, exercendo pressão baixista e limitando o potencial de alta do índice. Cerca de 11 papéis do Ibovespa (BOV:IBOV) terminaram o período em território negativo, com perdas que variaram de -0,07% a -5,38%. Esses movimentos refletiram preocupações setoriais específicas, como rebaixamentos de recomendações por analistas, reestruturações corporativas e incertezas em negociações estratégicas, em um contexto de volatilidade no mercado de saúde e varejo. O índice manteve-se resiliente, mas as baixas destacaram vulnerabilidades em meio a um otimismo geral.
A maior baixa da semana foi registrada pela Fleury (BOV:FLRY3), do setor de saúde e diagnósticos, com uma desvalorização de 5,38%. Essa queda foi influenciada por rumores iniciais de uma possível aquisição pela Rede D’Or (BOV:RDOR3), que geraram volatilidade, seguidos de comunicações de que não houve avanços nas negociações, frustrando investidores. Além disso, um duplo rebaixamento de recomendação pelo JPMorgan, de overweight para underweight, com corte no preço-alvo para R$15,00, intensificou as vendas, refletindo preocupações com o crescimento futuro em um ambiente competitivo.
Em seguida, o Pão de Açúcar (BOV:PCAR3), do setor de varejo alimentício, recuou 4,84%, pressionado por desafios no varejo, incluindo geração de caixa positiva no trimestre, mas com redução de dívida líquida que não compensou as expectativas de analistas para um ambiente desafiador no consumo. A companhia enfrentou ventos contrários de competição acirrada e ajustes em projeções de receita, contribuindo para a erosão de confiança dos investidores.
A Brava Energia (BOV:BRAV3), do setor de energia, completou as três maiores baixas com uma perda de 2,43%, atribuída a uma reestruturação na diretoria, incluindo renúncias de executivos chave como o CFO e o diretor de novos negócios, o que levantou dúvidas sobre a eficiência operacional e governança corporativa em meio a esforços para fortalecer a companhia.
Outras ações relevantes incluíram a Engie Brasil (BOV:EGIE3), também do setor de energia, com queda de 2,22%, impactada por preocupações gerais com o setor elétrico, apesar de investimentos em estabilidade, como obras no Pará pela Energisa (BOV:ENGI11), que não reverteram o sentimento negativo. A Sendas Distribuidora (BOV:ASAI3), do varejo, desvalorizou 0,96% após rebaixamento do JPMorgan de neutro para venda, com corte no preço-alvo para R$8,50, citando projeções desafiadoras para receita e lucro até 2026.
No setor financeiro, a B3 SA – Brasil Bolsa Balcão (BOV:B3SA3) caiu 0,40%, mesmo com anúncios positivos como a aquisição da Shipay e o lançamento do Índice Futuro de Ouro, possivelmente devido a preocupações com diversificação de receitas em um mercado volátil. A Hapvida (BOV:HAPV3), de saúde, recuou 0,37%, influenciada por dinâmicas semelhantes no setor, incluindo aprovações regulatórias para vendas de ativos como na Qualicorp (BOV:QUAL3).
O Magazine Luiza (BOV:MGLU3), do varejo eletrônico, registrou perda de 0,25%, refletindo otimismo moderado com parcerias digitais, mas pressionado por retrações no consumo discricionário. A Cemig (BOV:CMIG4), de energia, caiu 0,19% em meio a crescimentos modestos no consumo elétrico reportados pela Copel (BOV:CPLE6), que não mitigaram preocupações com custos operacionais.
A Ambev (BOV:ABEV3), do setor de bebidas, desvalorizou 0,08%, possivelmente afetada por flutuações em commodities e competição no mercado de consumo, apesar de estabilidade geral. Por fim, a Caixa Seguridade (BOV:CXSE3), de seguros, encerrou com a menor baixa de 0,07%, em um contexto de mercado financeiro estável, mas com influências de ajustes em portfólios.
Análise Técnica da Fleury (FLRY3) e perspectivas para a próxima semana
A análise técnica de Fleury (FLRY3) mostra um cenário de consolidação após semanas de forte volatilidade, refletindo a sensibilidade do papel às notícias corporativas envolvendo a possível fusão com a Rede D’Or (RDOR3). No gráfico diário, o padrão mais recente — um Harami de Alta formado em 24/10 — sinaliza possível reversão de curto prazo, após uma sequência de formações baixistas como o Engolfo de Baixa e os Três Corvos Negros observados anteriormente. O papel encontra suporte relevante em R$ 13,97, e caso haja rompimento para baixo, pode testar níveis próximos a R$ 13,72. Por outro lado, a superação da resistência em R$ 14,64 pode abrir espaço para movimentos em direção a R$ 15,58 e R$ 16,07, indicando retomada da força compradora.
Entre os indicadores técnicos, prevalece um viés levemente negativo, com cinco dos treze principais sinais apontando baixa, incluindo o Parabólico SAR e as médias móveis de 5 e 21 períodos. Apesar disso, alguns sinais sutis de reversão começam a surgir — como o CCI abaixo de -100, que pode indicar um repique altista, e o rompimento da banda inferior de Bollinger, reforçando a possibilidade de correção positiva. Para a semana que se inicia em 27 de outubro, o mercado deve seguir atento à volatilidade provocada pelas especulações sobre a Rede D’Or e ao comportamento técnico próximo dos suportes. A expectativa é de uma movimentação lateral com leve viés de alta, enquanto investidores aguardam o balanço do 3T25, previsto para 6 de novembro, que pode redefinir o rumo do ativo no curto prazo.
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