O Ibovespa (BOV:IBOV) iniciou a quinta-feira (16/10) sob forte atenção dos investidores técnicos. Após o fechamento anterior em 142.603 pontos, o índice volta a mostrar sinais claros de defesa na região de suporte, confirmando a presença de compradores posicionados de forma estratégica. O aumento do volume comprador nessa faixa indica que a faixa dos 144 mil pontos se tornou uma área de referência importante para os próximos pregões.
A superação consistente dessa faixa pode configurar um novo throwback em direção às resistências mais altas, com projeções que apontam para 147.000 e, posteriormente, 150.000 pontos. A região de 147.500, destacada por retrações e expansões de Fibonacci, tende a funcionar como barreira relevante para testar o apetite de alta do mercado.
A média móvel de 200 dias segue inclinada positivamente, reforçando a tendência altista no longo prazo. Esse comportamento fornece sustentação técnica para movimentos mais robustos, caso o curto prazo consiga romper o atual padrão de indefinição.
Do lado dos indicadores, o IFR segue lateralizado, o que demonstra equilíbrio entre forças compradoras e vendedoras — típico de zonas de consolidação técnica. Já o MACD mantém leitura altista, sinalizando que, mesmo em um ambiente de incerteza, a pressão de alta ainda prevalece sobre a de baixa.
No curto prazo, o Mini Índice Futuro (BMF:WINZ25) reforça esse cenário técnico. O ativo, que fechou a quarta-feira em 145.715 pontos, trabalha em lateralidade nos tempos gráficos de 60 e 15 minutos, mas já mostra tendência de alta no gráfico de 5 minutos, sugerindo antecipação dos players institucionais para rompimentos.
A superação da faixa de 146.000 a 146.500 pontos no Mini Índice poderá atuar como gatilho para aceleração direcional em busca da resistência dos 147.000 pontos. Essa região é tecnicamente relevante porque coincide com níveis de volume acumulado e antigas zonas de congestão de preço.
Por outro lado, falhas em romper essa faixa de resistência podem estimular movimentos de realização de lucros, com suportes importantes localizados em 145.300 e 144.000 pontos. A leitura dos candles de curta duração mostra que a reação dos compradores nessas faixas será determinante para o rumo de curto prazo.
A forte correlação entre o Ibovespa e o Mini Índice Futuro reforça a ideia de que o movimento técnico de um ativo apoia o outro: quando o Ibovespa sustenta seus suportes, o Mini Índice costuma antecipar os rompimentos, atraindo fluxo direcional de curtíssimo prazo.
Para operadores técnicos, o cenário atual sugere que a faixa de 144.000 a 147.000 pontos será decisiva: ou consolida como plataforma para um novo ciclo de alta, ou se transforma em região de exaustão, abrindo espaço para correções mais amplas.
Caso o movimento de alta prevaleça, o próximo alvo por projeção técnica situa-se na região dos 150.000 pontos. Uma correção, no entanto, encontraria suporte relevante na faixa de 140.000 a 139.000 pontos, que também coincide com a média de 200 dias.
Em resumo, o cenário técnico do Ibovespa e do Mini Índice Futuro aponta para uma batalha entre compradores e vendedores em um ponto-chave. Os próximos pregões deverão definir a direção dominante.
Crédito da imagem: Germano Lüders
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