O governo anunciou oficialmente um novo modelo para o crédito imobiliário, alterando de forma significativa as regras de uso dos recursos da poupança. Atualmente, 65% desses recursos são destinados ao crédito imobiliário, 20% são retidos como depósitos compulsórios pelo Banco Central, e 15% permanecem de uso livre pelos bancos. Com a mudança, o direcionamento obrigatório, incluindo os depósitos compulsórios, deixará de existir — liberando cerca de R$ 150 bilhões para o mercado.
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Pelas novas regras, as instituições financeiras poderão utilizar livremente os recursos da poupança por até cinco anos, prazo que poderá ser prorrogado mediante a concessão de novos financiamentos. Ainda assim, 80% dos valores liberados deverão ser aplicados no Sistema de Financiamento Habitacional (SFH), com taxa máxima de 12% ao ano. Além disso, o limite máximo de financiamento no SFH passará de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões, ampliando o acesso ao crédito para imóveis de maior valor.
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O novo modelo entra em vigor em janeiro de 2027 e contará com uma fase de transição, durante a qual o depósito compulsório será temporariamente reduzido para 15%. O objetivo é aumentar a oferta de crédito imobiliário, especialmente para famílias de classe média com renda mensal acima de R$ 12 mil, ampliando o acesso à casa própria e estimulando o setor da construção civil.
Para o mercado financeiro, a medida tende a movimentar o setor bancário e o de construção, com impacto positivo esperado sobre as ações de instituições financeiras e incorporadoras listadas na B3, como Itaú Unibanco (BOV:ITUB4), Banco do Brasil (BOV:BBAS3), Bradesco (BOV:BBDC4) e MRV Engenharia (BOV:MRVE3). A maior flexibilidade no uso dos recursos deve gerar competição por crédito e potencial redução de juros em algumas faixas de financiamento.
No contexto atual, a medida chega em um momento de juros em queda e demanda aquecida por financiamentos. O anúncio reforça o otimismo no mercado de crédito e pode contribuir para o fortalecimento do Ibovespa (BMF:INDFUT | BMF:WINFUT), além de pressionar o contrato futuro de juros (BMF:DI1FUT) diante da expectativa de aumento da liquidez no sistema financeiro.
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