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Ibovespa recua 0,77% em semana de contrastes entre setores

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Apesar das altas pontuais em empresas de energia e saúde, bolsa de valores brasileira fecha a semana em leve baixa.

O Ibovespa (BOV:IBOV) encerrou a semana entre 29 de setembro e 03 de outubro com queda de 0,77%, conforme dados do Monitor Performance ADVFN, refletindo um ambiente de mercado repleto de incertezas e contrastes entre os setores. Mesmo com algumas ações exibindo ganhos sólidos, o sentimento geral foi de cautela, marcado por ajustes de carteiras e pela ausência de catalisadores relevantes que sustentassem uma alta mais consistente. O resultado semanal negativo se somou a um movimento global de prudência dos investidores, diante de expectativas sobre política monetária e resultados corporativos que começam a ser precificados para o trimestre.

Entre os índices correlatos, o IBRX 50 (BOV:IBXL) caiu 0,92%, o Brasil 100 (BOV:IBXX) recuou 0,79% e o IBRA (BOV:IBRA) perdeu 0,85%, todos acompanhando a leve pressão vendedora que dominou o mercado. A amplitude das quedas mostra que o movimento não se restringiu a poucas ações isoladas, mas refletiu uma postura mais defensiva dos participantes do mercado. Ainda assim, alguns setores conseguiram nadar contra a maré: o Índice de Materiais Básicos (BOV:IMAT) subiu 1,66%, impulsionado por mineradoras e siderúrgicas, enquanto o Índice de Consumo (BOV:ICON) caiu 1,41%, mostrando o impacto direto da desaceleração do varejo no sentimento do investidor.

O setor financeiro, tradicionalmente um dos pilares de sustentação do Ibovespa, registrou recuo mais leve, de 0,42% no IFNC BOV:IFNC), o que evitou uma baixa mais acentuada do índice principal. Mesmo assim, a falta de impulso dos grandes bancos e o desempenho misto das seguradoras contribuíram para uma postura mais contida dos investidores institucionais. No plano doméstico, os investidores observaram um cenário de juros ainda elevados e inflação persistente, fatores que continuam limitando o apetite por ativos de risco no curto prazo.

Nas ações individuais, Magazine Luiza (MGLU3) despencou 18,01%, e Braskem (BRKM5) perdeu 16,31%, liderando as quedas do período. Essas fortes desvalorizações refletiram tanto questões setoriais quanto revisões de projeções por parte de analistas. Já Raia Drogasil (RADL3), Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) registraram altas entre 4,8% e 5,5%, atuando como contraponto às quedas mais intensas e limitando parte das perdas do índice.

O volume negociado permaneceu dentro da média, mas com clara predominância de operações táticas e de curtíssimo prazo, o que reforça o tom de incerteza. Muitos gestores preferiram se posicionar de forma mais conservadora à espera de novas informações sobre balanços e sinalizações de política monetária. A volatilidade intradiária elevada indicou que há apetite seletivo, mas com preferência por ativos defensivos.

Do ponto de vista setorial, energia elétrica, mineração e saúde apresentaram resiliência, enquanto varejo, construção civil e petroquímicas sofreram mais. Essa divergência reforça a tendência recente de um mercado fragmentado, em que investidores buscam oportunidades pontuais em detrimento de apostas amplas no índice.

A semana também foi marcada por movimentos externos que influenciaram o humor doméstico. A queda do petróleo no mercado internacional e a valorização do dólar frente ao real adicionaram pressão às companhias importadoras e de insumos. A incerteza global com a economia dos Estados Unidos também contribuiu para uma leve redução na exposição a ativos de risco.

No geral, o recuo semanal de 0,77% do Ibovespa foi considerado moderado, mas suficiente para interromper uma sequência de avanços anteriores. Com o início de outubro, investidores devem calibrar suas expectativas com base nas prévias operacionais e balanços trimestrais que começam a ser divulgados nos próximos dias.

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