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A inflação ao consumidor da Índia (IPC) desacelerou mais do que o esperado nesta segunda-feira (13/10), reforçando a leitura de que o Banco Central indiano poderá manter uma postura de política monetária mais neutra nos próximos meses. O dado foi divulgado às 07h30 (horário local) e veio abaixo das projeções de mercado, o que influenciou levemente o sentimento dos investidores na bolsa de valores de Mumbai, levando o BSE Sensex a encerrar o pregão em queda.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Índia registrou alta de 1,54% em setembro, abaixo da Projeção de 1,70% e também inferior ao resultado Anterior de 2,07%. A desaceleração reflete a queda nos preços de alimentos e combustíveis, fatores que vinham pressionando a inflação nos meses anteriores.
O resultado reforça a tendência de desinflação gradual observada ao longo do terceiro trimestre, o que abre espaço para o Banco da Reserva da Índia (RBI) manter os juros estáveis nas próximas reuniões. A inflação mais branda também pode aliviar pressões sobre o consumo doméstico e a renda das famílias indianas, fortalecendo a confiança dos consumidores.
Em geral, uma leitura de inflação mais baixa tende a impulsionar o mercado de ações, já que reduz expectativas de aumento de juros. No entanto, o movimento de hoje na bolsa de valores indiana indica que os investidores optaram por realizar lucros após ganhos recentes, enquanto os rendimentos dos títulos públicos recuaram levemente.
O rendimento dos títulos de 10 anos da Índia caiu para 6,519%, uma variação negativa de 0,18% em relação ao fechamento anterior, refletindo a percepção de menor pressão inflacionária e uma política monetária mais estável à frente.
O BSE Sensex (BSE:SENSEX) encerrou o pregão em queda de 0,21%, aos 82.327,05 pontos, após ajustes pontuais de portfólio e menor volume de negociação no início da semana. A moeda local, a rupia indiana (FX:USDINR), operou estável em torno de 83,26 por dólar, com pouca volatilidade após o dado.
O resultado reforça a confiança na estabilidade macroeconômica da Índia, uma das economias mais dinâmicas da Ásia, e sustenta o cenário de crescimento consistente no curto prazo.
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