Inflação do IPC-Fipe desacelera a 0,63% na primeria quadrissemana de outubro

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, registrou alta de 0,63% na primeira quadrissemana de outubro, segundo dados divulgados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta quinta-feira (09/10). O resultado mostra uma leve desaceleração em relação ao ganho de 0,65% em setembro, sinalizando que as pressões inflacionárias na capital paulista continuam, mas em ritmo mais contido.

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Entre os sete grupos que compõem o IPC-Fipe, quatro apresentaram avanço mais moderado que no mês anterior: Habitação, que recuou de 1,66% em setembro para 1,21% na primeira quadrissemana de outubro; Transportes, de 1,01% para 0,98%; Despesas Pessoais, de 0,52% para 0,48%; e Saúde, de 0,80% para 0,66%.

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Em contrapartida, Alimentação, Vestuário e Educação inverteram o movimento e voltaram a acelerar. A categoria Alimentação saiu de uma deflação de 0,52% em setembro para uma leve alta de 0,02%. Já Vestuário passou de -0,03% para 0,01%, enquanto Educação saiu da estabilidade para uma alta marginal de 0,02%.

Confira o desempenho dos componentes do IPC-Fipe na primeira quadrissemana de outubro:

• Habitação: 1,21%
• Alimentação: 0,02%
• Transportes: 0,98%
• Despesas Pessoais: 0,48%
• Saúde: 0,66%
• Vestuário: 0,01%
• Educação: 0,02%
• Índice Geral: 0,63%

A leve desaceleração do IPC-Fipe reforça a percepção de que o processo desinflacionário na cidade de São Paulo segue de forma gradual, ainda influenciado por reajustes pontuais em energia elétrica e combustíveis. Para o mercado financeiro, a leitura do indicador pode trazer algum alívio aos investidores da bolsa de valores (BOV:IBOV) e do mercado de juros futuros (BMF:DI1FUT), enquanto o real (FX:USDBRL) tende a seguir sensível ao comportamento da inflação doméstica e à política monetária norte-americana.

Em um cenário de expectativas mais equilibradas para os preços, o resultado divulgado pela Fipe se soma a outros indicadores que sugerem um ambiente de inflação mais controlada, o que mantém espaço para discussões sobre o ritmo dos cortes da taxa Selic nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom). Mesmo sem dados anexados de cotações, a notícia ganha relevância por seu potencial de influenciar decisões de investimento e projeções macroeconômicas de curto prazo.

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