Intelbras registra lucro líquido de R$ 147,9 milhões no 3T25, alta de 14,3%, apesar de queda na receita

Resultado trimestral da Intelbras (INTB3) mostra crescimento do lucro líquido, margem Ebitda mais alta e despesas operacionais reduzidas, sinalizando eficiência em meio a receita líquida em retração

A Intelbras S.A (BOV:INTB3) anunciou lucro líquido de R$ 147,9 milhões no terceiro trimestre de 2025 (3T25), representando uma alta de 14,3% frente ao mesmo período de 2024. O desempenho positivo foi impulsionado pelo crescimento do resultado antes dos impostos e uma leve melhora na apuração do imposto de renda e contribuição social.

Apesar do lucro líquido em elevação, a receita líquida da empresa caiu 9,6%, totalizando R$ 1,124 bilhão. Esse cenário indica que a Intelbras conseguiu administrar melhor seus custos e despesas, aumentando a eficiência operacional e compensando parcialmente o impacto da retração das vendas.

O Ebitda do 3T25 totalizou R$ 144 milhões, representando uma redução de 4,3% frente ao 3T24. No entanto, a margem Ebitda subiu para 12,8%, alta de 0,7 ponto percentual, refletindo a capacidade da Intelbras em manter rentabilidade mesmo diante de queda na receita. As despesas operacionais somaram R$ 233 milhões, com recuo de 2,4% na comparação anual.

A companhia destacou que a combinação de gestão eficiente de custos e melhorias na apuração tributária contribuiu para o resultado positivo do período, reforçando a estratégia de fortalecer a margem operacional em um cenário de mercado desafiador.

As ações da Intelbras (INTB3) fecharam estáveis em R$ 11,95 nesta terça-feira (28/10), sem variação em relação ao preço de abertura e com mínima do dia em R$ 10,85 e máxima de R$ 11,95. Com o mercado já fechado, espera-se que os investidores avaliem a resiliência operacional da empresa e a eficiência de custos, o que pode influenciar o pregão seguinte.

A Intelbras atua no setor de telecomunicações, segurança eletrônica e soluções de rede, sendo reconhecida por produtos como sistemas de segurança, telefonia e equipamentos de conectividade. Entre seus principais concorrentes estão empresas como Positivo Tecnologia, Elgin e Multilaser.