O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva planeja lançar um pacote econômico de aproximadamente R$ 100 bilhões em 2026, com foco em medidas de estímulo ao consumo e ampliação de programas sociais. A proposta inclui isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês, fortalecimento do Bolsa Família, ampliação do Auxílio Gás, manutenção da Tarifa Social de energia e novos incentivos ao crédito imobiliário.
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No entanto, o plano enfrenta um impasse financeiro após a derrota do governo na Câmara dos Deputados, com a queda da Medida Provisória que alterava o IOF. A medida era considerada essencial para aumentar a arrecadação e financiar parte dos novos gastos. Agora, a equipe econômica busca alternativas para cobrir o rombo fiscal.
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Entre as possibilidades em estudo, está o aumento da taxação das apostas online, que pode passar de 12% para 24%, dobrando a alíquota sobre o setor. Segundo interlocutores, o governo também avalia ajustes tributários pontuais e novos mecanismos de arrecadação para compensar a perda de receitas.
O pacote prevê ainda um novo modelo de crédito imobiliário, que pode liberar recursos da poupança e tornar o financiamento habitacional mais flexível. A iniciativa teria impacto estimado em R$ 20 bilhões e foco em famílias de renda média, que vêm sofrendo com o custo dos juros elevados. Além disso, está sendo estruturado um programa de reformas residenciais para famílias com renda de até R$ 9,6 mil mensais, oferecendo linhas de crédito entre R$ 5 mil e R$ 30 mil.
Outra proposta em estudo é a criação de um passe livre nacional no transporte público, medida que, segundo cálculos preliminares, custaria cerca de R$ 90 bilhões por ano. O presidente Lula encomendou um estudo técnico para avaliar a viabilidade financeira e operacional do programa.
Atualmente, o Bolsa Família atende 19,9 milhões de famílias, com custo anual de R$ 158,6 bilhões já previsto no Orçamento. Com as novas propostas, o governo estima precisar de R$ 126 bilhões em receitas adicionais para manter o equilíbrio fiscal e sustentar as promessas de campanha.
O desafio do governo está em equilibrar o desejo de ampliar benefícios sociais com a necessidade de manter a responsabilidade fiscal, especialmente em um ano eleitoral. Economistas avaliam que um aumento expressivo de gastos pode pressionar o câmbio, elevar os juros futuros e gerar incertezas na bolsa de valores (BOV:IBOV), impactando empresas mais sensíveis ao ciclo econômico.
Mesmo sem uma cotação específica vinculada ao tema, o anúncio reforça o clima de expectativa nos mercados financeiros, que monitoram de perto qualquer sinal de expansão fiscal em meio ao debate sobre o cumprimento da meta de resultado primário.
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