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Magazine Luiza e Braskem lideram quedas da semana no Ibovespa

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Varejo e petroquímica voltam a sofrer pressão, com MGLU3 e BRKM5 despencando mais de 16% na bolsa de valores.

A semana entre 29 de setembro e 03 de outubro foi marcada por fortes perdas em alguns papéis emblemáticos da bolsa de valores brasileira, com destaque negativo para Magazine Luiza (MGLU3) e Braskem (BRKM5). As duas ações despencaram 18,01% e 16,31%, respectivamente, e se tornaram símbolos do movimento de realização que atingiu o Ibovespa. O varejo eletrônico, que vinha tentando uma recuperação gradual, sofreu novo revés diante de um ambiente de consumo mais retraído e de custos ainda elevados, enquanto a petroquímica foi penalizada por revisões de margens e incertezas regulatórias.

No caso de Magazine Luiza, o pessimismo foi acentuado por relatórios de casas de análise que reduziram recomendações e revisaram para baixo estimativas de lucro. O mercado reagiu de forma rápida, e os investidores optaram por reduzir exposição ao setor de varejo, pressionando também outras empresas de consumo. A ação, que já vinha em trajetória de volatilidade, encontrou dificuldade para atrair novos compradores, refletindo um sentimento de saturação no curto prazo.

Braskem enfrentou uma tempestade de fatores simultâneos. Além de preocupações com governança e com o futuro de controladores, houve alertas sobre endividamento e revisão de rating, o que alimentou um ciclo de vendas automáticas. A deterioração da percepção de risco fez com que os investidores buscassem alternativas mais defensivas, retirando capital de papéis com maior volatilidade.

Outras empresas também amargaram quedas expressivas: Pão de Açúcar (PCAR3) caiu 9,41%, VAMOS (VAMO3) recuou 10%, e Lojas Renner (LREN3) perdeu 7,32%. Mesmo gigantes como Petrobras (PETR3) e PETR4 tiveram recuos de 6,46% e 4,56%, respectivamente. O movimento mostra que a correção não se restringiu a empresas de médio porte — grandes companhias também foram atingidas por ajustes no apetite a risco.

O ambiente externo contribuiu para o clima de cautela. A queda do petróleo no mercado internacional afetou o setor de energia, enquanto a valorização do dólar frente ao real pressionou margens de empresas importadoras. A combinação de fatores macroeconômicos e ruídos locais reforçou um ambiente de fuga seletiva de ativos mais arriscados.

Apesar da pressão generalizada, analistas lembram que períodos como este podem abrir oportunidades de entrada para investidores com horizonte mais longo. No entanto, o consenso é de que o momento ainda pede paciência e observação, especialmente em papéis com histórico recente de volatilidade elevada.

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