O Fed reduziu a taxa de juros em 25 pontos-base, para 3,75%-4%

O Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) do Sistema de Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) anunciou na quarta-feira (29/10) a redução da taxa básica de juros em 25 pontos-base, para o intervalo entre 3,75% e 4%. A decisão marca um novo ajuste na política monetária norte-americana após meses de incerteza quanto à trajetória da inflação e do crescimento econômico.

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Segundo o relatório divulgado pelo Comitê, a atividade econômica dos Estados Unidos segue se expandindo em ritmo moderado, mas a geração de empregos tem mostrado perda de fôlego e a taxa de desemprego registrou leve alta, embora continue em níveis historicamente baixos. A inflação, conforme o documento, “subiu desde o início do ano e permanece um tanto elevada”. O texto destaca ainda que a “incerteza crescente nas perspectivas e os riscos de queda no emprego” foram determinantes para o corte de juros.

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A decisão do FOMC não foi unânime. Stephen Miran votou por um corte mais acentuado, de 50 pontos-base, enquanto Jeffrey Schmid defendeu a manutenção das taxas atuais. O comunicado também confirmou que o Fed encerrará a redução de suas reservas totais de títulos em 1º de dezembro, um passo que sinaliza maior cautela na condução da política de liquidez.

A decisão do Fed pode provocar reações imediatas nas bolsas de valores, nos contratos futuros e no câmbio global. Em geral, cortes na taxa básica de juros norte-americana tendem a enfraquecer o dólar (FX:USDBRL) e impulsionar os principais índices de ações dos EUA, como o S&P 500 (SPI:SP500), Nasdaq Composite (NASDAQI:COMPX) e Dow Jones (DOWI:DJI). Já os rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano costumam recuar, refletindo a expectativa de estímulo monetário.

No contexto atual, a decisão reforça o movimento de ajuste gradual do Fed diante de sinais mistos da economia. O corte de juros poderá aliviar pressões sobre os custos de crédito e dar fôlego aos mercados acionários, embora a persistência da inflação ainda mantenha os investidores cautelosos quanto aos próximos passos da autoridade monetária.

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