
O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) manteve em outubro o mesmo ritmo de setembro, registrando alta de 0,21%, segundo dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Embora estável no curto prazo, o indicador acumula alta de 6,58% em 12 meses, acima dos 5,72% observados em outubro de 2024, reforçando a pressão inflacionária sobre o setor.
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O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços teve avanço de 0,27% no mês, revertendo a leve queda de 0,03% em setembro. A categoria de Materiais e Equipamentos acelerou de -0,05% para 0,29%, impulsionada principalmente pelos “materiais para estrutura”, cuja taxa passou de -0,28% para 0,34%. O movimento indica encarecimento de insumos essenciais, o que pode afetar orçamentos e prazos de novos projetos de construção.
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No grupo de Serviços, a variação desacelerou de 0,18% em setembro para 0,08% em outubro, puxada pela redução no item “conta de energia”, cuja taxa caiu de 1,86% para -1,72%. Já a Mão de Obra teve variação de 0,13%, uma forte desaceleração frente aos 0,54% do mês anterior, contribuindo para amenizar parte da alta geral do índice.
Regionalmente, cinco das sete capitais analisadas — Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo — apresentaram aceleração nas taxas de variação, enquanto Recife e Porto Alegre registraram leve arrefecimento, refletindo realidades distintas nos custos da construção pelo país.
A persistência da alta do INCC-M sugere que o setor da construção civil continua enfrentando pressões estruturais de custo, especialmente em materiais e equipamentos. Esse movimento pode impactar diretamente o preço de imóveis e a rentabilidade de construtoras listadas na bolsa de valores (BOV:IBOV), além de influenciar as projeções de inflação medida pelo IGP-M, que tem o INCC-M em sua composição.
Mesmo sem grandes oscilações mensais, a manutenção de um ritmo elevado no acumulado anual reforça o cenário de custos pressionados em meio a uma economia que ainda busca estabilidade nos preços. Para investidores, o dado reforça a importância de acompanhar os indicadores do setor, que influenciam expectativas de inflação e, por consequência, os mercados de juros e câmbio.
(fgv)
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