Commodities registram leve volatilidade após dados mistos nos EUA. Petrobras recua na B3, mas petroleiras europeias avançam com perspectiva de demanda.
O mercado de petróleo apresentou um pregão de leves oscilações nesta quarta-feira (15/10), com investidores digerindo dados econômicos mistos nos Estados Unidos e monitorando as projeções de demanda global para o último trimestre do ano. A combinação de estoques acima do esperado e uma leve melhora na atividade industrial americana manteve o petróleo em movimento lateral.
O Petróleo Brent (CCOM:OILBRENT) fechou o dia cotado a US$ 62,215 por barril, registrando alta de US$ 0,08 (+0,13%). Ao longo da sessão, o contrato variou entre mínima de US$ 61,665, máxima de US$ 62,815 e abertura em US$ 62,155, mostrando estabilidade após recentes quedas.
Já o Petróleo WTI (CCOM:OILCRUDE) encerrou o pregão praticamente estável, a US$ 58,345 por barril, com variação negativa de apenas US$ 0,005 (-0,01%). O contrato do tipo leve americano oscilou entre mínima de US$ 57,865, máxima de US$ 59,025 e abertura em US$ 58,325, refletindo a falta de um gatilho claro de alta ou baixa.
Ações de empresas brasileiras relacionadas ao mercado de petróleo
Na bolsa de valores brasileira (B3), a Petrobras (BOV:PETR4) | (BOV:PETR3) | (NYSE:PBR) acompanhou a lateralidade do petróleo e registrou leve recuo. As ações PN (PETR4) caíram 0,90%, fechando a R$ 29,75, após máxima de R$ 30,17 e mínima de R$ 29,67. Já as ações ON (PETR3) recuaram 1,40%, a R$ 31,74, depois de abrirem a R$ 32,20 e tocarem mínima de R$ 31,62.
Nos Estados Unidos, os ADRs da Petrobras (NYSE:PBR) encerraram o dia em US$ 11,65, queda de 1,18%, enquanto os papéis preferenciais (NYSE:PBR.A) fecharam a US$ 10,97, leve baixa de 0,18%.
Entre as demais petroleiras brasileiras listadas na B3, o desempenho foi misto. A PetroReconcavo (BOV:RECV3) subiu 1,83%, cotada a R$ 12,23, enquanto a Prio (BOV:PRIO3) caiu 2,04%, a R$ 34,60, e a Pet Manguinhos (BOV:RPMG3) recuou 0,93%, cotada a R$ 2,13.
Desempenho das petroleiras globais
Nas bolsas de valores internacionais, as grandes companhias do setor também apresentaram desempenhos variados, refletindo o comportamento lateral do petróleo no dia.
Nos Estados Unidos, a Exxon Mobil (NYSE:XOM) fechou em US$ 111,89, baixa de 0,36%, e a Chevron (NYSE:CVX) recuou 0,12%, cotada a US$ 152,20. A ConocoPhillips (NYSE:COP) também acompanhou a tendência negativa, caindo 0,49%, a US$ 87,74.
Na Europa, o tom foi positivo. A TotalEnergies (EU:TTE) subiu 3,70%, a US$ 52,11, enquanto a britânica Shell (LSE:SHEL) avançou 0,32%, negociada a US$ 71,88. Já a italiana ENI (EU:E) ganhou 0,79%, cotada a US$ 34,30, beneficiada pela recuperação parcial dos preços futuros. A norueguesa Equinor ASA (EU:EQNR) teve leve recuo de 0,04%, a US$ 23,07, mantendo-se praticamente estável.
Panorama e perspectivas do mercado de petróleo
Segundo analistas, o petróleo segue em um intervalo estreito de preços, refletindo a disputa entre o aumento da oferta e as incertezas sobre o crescimento global. A perspectiva de manutenção da política de cortes da OPEP+ e os sinais de desaceleração da produção norte-americana limitam quedas mais acentuadas.
No mercado brasileiro, o comportamento das ações de empresas de energia e petróleo permanece diretamente atrelado às oscilações do Brent, que serve de referência para exportações. Com isso, movimentos técnicos do barril têm impacto imediato sobre o desempenho das ações listadas na bolsa de valores (B3).
Os investidores seguem atentos aos próximos relatórios da Agência Internacional de Energia (AIE) e da Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA), que devem atualizar projeções de demanda global e estoques de petróleo.
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