O Renault Group (EU:RNO) espera que suas vendas no varejo do terceiro trimestre aumentem em uma alta porcentagem de um dígito em relação ao ano anterior, com o desempenho de setembro correspondendo ao crescimento de julho-agosto de 9%, de acordo com o chefe de relações com investidores, Florent Chaix, falando durante uma teleconferência de pré-visualização antes do anúncio de receita da empresa em 23 de outubro.
A marca Dacia continua a apresentar um desempenho superior, impulsionada pela forte procura pelo Bigster, que acumulou 50.000 encomendas e agora ocupa o segundo lugar entre os SUVs do segmento C mais vendidos na Europa. Mais de 80% dos pedidos do Bigster são de versões topo de gama, e mais da metade são modelos híbridos. O Renault 5, por sua vez, continua a liderar o mercado de veículos elétricos do segmento B, enquanto a produção do Renault 4 deverá aumentar no quarto trimestre.
Geograficamente, Alemanha, Espanha e Reino Unido lideram o crescimento nas vendas de automóveis de passeio, enquanto a Itália permanece mais fraca. A Dacia continua a superar a concorrência em toda a UE, com impulso adicional na Turquia, Romênia e Argentina.
Apesar dessas tendências sólidas no varejo, uma maior redução de estoque de concessionárias independentes em comparação com o terceiro trimestre de 2024 (queda de 72.000 unidades) afetará temporariamente os números de volume. No entanto, a Renault ainda espera contribuições positivas para o volume tanto no terceiro quanto no quarto trimestre, apoiadas por estoques saudáveis e um aumento nos pedidos em relação ao ano anterior.
A empresa projeta uma variação cambial de mais de 1% no terceiro trimestre — um impacto maior do que no primeiro semestre do ano. O mix de produtos permanece favorável, mas menos pronunciado, enquanto o mix geográfico é ligeiramente positivo. O mercado europeu permanece competitivo, resultando em preços moderadamente negativos.
As vendas para parceiros continuam apresentando bom desempenho, e o segmento “Outros” deve permanecer ligeiramente positivo, embora bem abaixo da contribuição de 5 pontos percentuais do ano passado. Os serviços financeiros mantêm um forte crescimento de dois dígitos, em linha com o primeiro semestre, e os serviços de mobilidade mais que dobraram.
Olhando para o futuro, a Renault prevê um quarto trimestre robusto, sustentado por sua forte carteira de pedidos e lançamentos de novos modelos, sem planos de buscar vendas com descontos. A empresa moderou parte da produção no terceiro trimestre, mantendo altas taxas de utilização. A Renault reafirmou sua meta de margem operacional de 6,5% e espera capital de giro positivo no segundo semestre, embora permaneça negativo para o ano inteiro.
Este conteúdo é apenas para fins informativos e não constitui aconselhamento financeiro, de investimento ou de qualquer outra natureza profissional. Não deve ser considerado uma recomendação de compra ou venda de quaisquer valores mobiliários ou instrumentos financeiros. Todos os investimentos envolvem riscos, incluindo a potencial perda do principal. O desempenho passado não é indicativo de resultados futuros. Você deve conduzir sua própria pesquisa e consultar um consultor financeiro qualificado antes de tomar qualquer decisão de investimento.
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