Fabricante de máquinas-ferramentas e equipamentos para plástico apresentou lucro líquido de R$ 27,4 milhões e Ebitda 10,8% maior; ações ROMI3 fecharam em queda de 1,40% na bolsa de valores
A Romi S.A. (BOV:ROMI3) divulgou na noite de terça-feira (21/10) seus resultados financeiros do terceiro trimestre de 2025, apresentando um lucro líquido de R$ 27,4 milhões, o que representa um crescimento de 15,3% em comparação ao mesmo período do ano passado. O desempenho positivo foi impulsionado pelo aumento das vendas e pela sólida demanda por máquinas e equipamentos industriais, especialmente na unidade de negócios Máquinas B+W.
O avanço reforça a boa fase da fabricante de máquinas-ferramentas e injetoras de plástico, que vem colhendo resultados de sua estratégia de diversificação e ganhos de eficiência. O cenário de maior industrialização e investimentos em modernização fabril no Brasil favoreceu a Romi, que tem conseguido aumentar sua carteira de pedidos e manter margens operacionais saudáveis, mesmo em meio à volatilidade cambial e aos custos industriais elevados.
O Ebitda da companhia atingiu R$ 37,9 milhões, crescimento de 10,8% na comparação anual, enquanto a receita operacional líquida chegou a R$ 349,3 milhões, uma alta expressiva de 31,9%. A entrada de pedidos também surpreendeu positivamente, alcançando R$ 388,5 milhões — avanço de 16,7% sobre o mesmo trimestre de 2024. Destaque para a divisão de Máquinas B+W, que disparou 272,4% em relação ao ano anterior, consolidando-se como o principal vetor de crescimento da Romi.
Na Unidade de Máquinas B+W, destaca-se a receita operacional líquida, que atingiu R$ 99,6 milhões, representando incremento de 506,2% em comparação ao 3T24. No mesmo período de comparação, essa unidade de negócio apresentou crescimento de 84,3 p.p. em sua margem operacional.
A entrada de pedidos no 3T25 apresentou R$388,5 milhões, crescimento de 16,7% em relação ao 3T24, com destaque para a unidade de negócios Máquinas B+W.
Na Unidade de Máquinas B+W, a entrada de pedidos no 3T25 apresentou evolução de 272,4%, quando comparada ao mesmo período de 2024. A carteira atingiu o valor de R$ 512,6 milhões, aumento de 35,2% quando comparada ao mesmo período de 2024.
Mesmo com o bom desempenho financeiro, as ações da Romi (ROMI3) encerraram o pregão desta terça-feira (21/10) em queda de 1,40%, cotadas a R$ 7,76, após abrirem a R$ 7,93, atingirem máxima de R$ 7,96 e mínima de R$ 7,75. O volume negociado somou 127.700 papéis. O recuo reflete uma realização pontual de lucros após a valorização recente dos papéis e deve ser avaliado com cautela por investidores que acompanham o papel no médio prazo.
Fundada em 1930, a Romi S.A. é uma das principais fabricantes brasileiras de máquinas-ferramentas e equipamentos para processamento de plástico. Com sede em Santa Bárbara d’Oeste (SP), a companhia atende indústrias dos setores automotivo, agrícola e de bens de consumo, e disputa mercado com empresas como Weg (WEGE3), Schulz (SHUL4) e Tupy (TUPY3).
O resultado reforça a resiliência e o posicionamento competitivo da Romi (ROMI3) no setor industrial.
Os resultados da Romi (BOV:ROMI3) referentes às suas operações do terceiro trimestre de 2025 foram divulgados no dia 22/10/2025. Confira o Press release na íntegra!
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