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Santander Brasil registra lucro de R$ 4 bilhões no 3T25 e supera expectativas do mercado

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Banco apresenta avanço no ROAE, expansão da carteira de crédito e melhora na eficiência, indicando retomada gradual da rentabilidade

O Santander Brasil (BOV:SANB11) divulgou nesta terça-feira (29/10) seu resultado do terceiro trimestre de 2025 (3T25), reportando lucro líquido gerencial de R$ 4 bilhões, crescimento de 9,4% em relação ao mesmo período de 2024 e acima da mediana das projeções do mercado, que esperava cerca de R$ 3,71 bilhões, segundo consenso da LSEG. Já o lucro contábil atingiu R$ 3,944 bilhões, alta de 11,2% na base anual.

As receitas totais cresceram 1% tanto no ano quanto no trimestre com destaque para comissões. A margem financeira ficou praticamente estável no ano (-0,1%) e apresentou queda de 1,2% no trimestre, com o resultado da margem com mercado impactado pelo maior número de dias úteis e pela sensibilidade negativa ao aumento da taxa de juros sendo compensado parcialmente pelo incremento da margem de clientes, beneficiada pelo maior número de dias e pelo mix e disciplina de preços, contribuindo para o aumento do spread.

As receitas com cartões atingiram R$ 1.568 milhões no 3T25, avanço de 5,7% no trimestre, devido principalmente ao aumento do faturamento em cartões de crédito. Em comparação ao 3T24, essas receitas cresceram 14,4%, devido principalmente à expansão de 12% do faturamento de crédito, ancorado pelo avanço de 15% no spending médio.

A performance foi sustentada pelo avanço no retorno sobre o patrimônio líquido (ROAE), que chegou a 17,5%, e pelo fortalecimento da carteira de crédito, que atingiu R$ 688,8 bilhões, um aumento de 3,8% em 12 meses. A expansão reflete a retomada progressiva da demanda por financiamentos, sobretudo no segmento de varejo e pequenas empresas.

As comissões totalizaram R$ 5.552 milhões no 3T25, crescendo 6,7% em três meses, principalmente por maiores receitas nas linhas de cartões, seguros e mercado de capitais. No comparativo anual, houve aumento de 4,1%, com destaque para receitas de cartões e seguros, parcialmente compensado pela redução nas linhas de operações de crédito, impactadas pela reclassificação decorrente da Resolução CMN nº 4.966/21. Desconsiderando os efeitos da normativa, a linha de operações de crédito teria crescido 5,8% no ano e, no total de comissões, o crescimento seria de 6,5% YoY.

Por outro lado, o banco segue enfrentando o impacto dos juros elevados, que continuam pressionando a inadimplência e resultaram em uma alta de 10,9% no gasto com provisões para devedores duvidosos (PDD), totalizando R$ 6,524 bilhões no trimestre. Ainda assim, o Santander destacou que parte do aumento também decorre da adoção plena das novas regras de provisionamento estabelecidas pela Resolução CMN nº 4.966/21.

O índice de inadimplência de 15 a 90 dias foi de 3,9% em setembro de 2025, recuando 0,2 p.p. no trimestre, com melhora em Pessoa Física, e aumentando 0,3 p.p. no ano impactado pelo segmento de Pessoa Jurídica.

O índice de inadimplência superior a 90 dias atingiu 3,4% em setembro de 2025, subindo 0,3 p.p no trimestre e 0,1 p.p. no ano, impactado tanto por Pessoa Física, pelo segmento de menor renda, quanto Pessoa Jurídica, impulsionado principalmente pelos segmentos de menor faturamento.

A margem financeira bruta somou R$ 15,2 bilhões, praticamente estável na comparação anual. A ligeira queda de 0,1% refletiu a sensibilidade negativa ao ambiente de juros, compensada pelo aumento da margem com clientes, impulsionada por disciplina de preços e mix de produtos.

As despesas gerais totalizaram R$ 6.423 milhões no 3T25, com discreto crescimento de 0,2% em três meses, impactadas por maiores despesas com depreciação e amortização no período, reflexo de maiores investimentos em tecnologia. Em despesas com pessoal, registramos queda de 0,9% em três meses, fruto das eficiências geradas através da otimização da nossa força de trabalho. Neste trimestre também reduzimos o total de colaboradores em 2,2 mil, sendo 1,3 mil migrados para a SSD, empresa do grupo, alinhado à estratégia da criação de plataformas globais de serviços.

Os ativos e passivos totais somaram R$ 1.254 bilhões em setembro de 2025, expansão de 2,4% em três meses e contração de 2,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. As variações no ano se devem principalmente às alterações promovidas pela Resolução CMN nº 4.966/21. O patrimônio líquido atingiu R$ 94.171 milhões no período, crescimento de 1,9% em três meses e 6,1% em doze meses.

A carteira de crédito totalizou R$ 550.261 milhões em setembro de 2025, avanço de 2,0% na comparação trimestral, impulsionada principalmente por PMEs, que avançou 3,6% no trimestre, e grandes empresas, que cresceu 4,8%, especialmente nas linhas de risco sacado e capital de giro. Nossa carteira de Pessoa Física ficou estável no trimestre (+0,1%), com destaque para os crescimentos das carteiras de cartão de crédito (+3,7%) e crédito imobiliário (+2,9%), parcialmente compensados pela queda de 3,9% em crédito consignado, reflexo da seletividade no crédito com foco no maior retorno sobre o capital. Desconsiderando a variação cambial, a carteira de grandes empresas teria crescido 5,8% QoQ e reduzido 1,5% YoY. A carteira total expandiria 2,3% no trimestre e 2,9% no ano.

A carteira ampliada, que inclui operações estruturadas no mercado de capitais com risco de crédito, avais e fianças, atingiu R$ 688.801 milhões, avanço de 2,0% no trimestre, principalmente pelo crescimento em avais e fianças (+4,8%). No ano houve aumento de 3,8%, refletindo o incremento em títulos privados (+14,7%), principalmente em notas promissórias e debêntures. Desconsiderando os efeitos da variação cambial, a carteira ampliada teria crescido 2,2% no trimestre e 4,1% no ano.

O índice de Basileia atingiu 15,2%, alta de 0,2 p.p. no trimestre, explicado principalmente pelo lucro do trimestre, contribuindo para aumento de 1,9% do patrimônio de referência, acima do crescimento nos ativos ponderados pelo risco. Comparado ao mesmo período do ano anterior, o índice de Basileia ficou estável. O Capital principal atingiu 11,7%, elevação de 0,2 p.p. no trimestre e de 0,8 p.p. em 12 meses, graças ao lucro do período, que superou o crescimento dos ativos ponderados ao risco.

No pregão desta terça-feira, as ações do Santander Brasil encerraram negociadas a R$ 29,36, leve queda de 0,14%. Ao longo da sessão, SANB11 variou entre R$ 29,13 e R$ 29,61, após abrir o dia a R$ 29,43. O mercado reagiu de forma neutra ao balanço, refletindo a leitura de que o banco apresenta melhora consistente, mas ainda enfrenta um cenário macro desafiador.

O Santander Brasil é uma das maiores instituições financeiras do país, com forte presença em crédito ao consumo, contas digitais, meios de pagamento e serviços para empresas. Seus principais concorrentes incluem Itaú Unibanco (BOV:ITUB4), Bradesco (BOV:BBDC4) e Banco do Brasil (BOV:BBAS3).

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