Shell apresenta lucros do terceiro trimestre acima do esperado e eleva o retorno para os acionistas

A Shell (LSE:SHEL) reportou lucros acima do esperado para o terceiro trimestre de 2025, impulsionados por volumes de vendas mais fortes e margens de negociação melhores. A gigante do petróleo e gás também anunciou planos para devolver US$ 3,5 bilhões (R$ 17,5 bilhões) adicionais aos acionistas por meio de recompra de ações.

A empresa listada no FTSE 100 registrou lucro ajustado de US$ 5,43 bilhões (£ 4,1 bilhões) no período, superando as expectativas dos analistas. Isso representa um aumento de 27% em comparação com o trimestre anterior, embora os resultados tenham ficado abaixo dos US$ 6 bilhões (£ 4,6 bilhões) registrados no mesmo trimestre do ano passado.

A Shell informou que os volumes aumentaram em relação ao trimestre anterior e registrou um benefício fiscal de US$ 161 milhões decorrente de baixas contábeis favoráveis. No entanto, acrescentou que esses ganhos foram parcialmente compensados ​​por maiores custos de depreciação, exaustão e amortização.

O desempenho foi impulsionado pela divisão integrada de gás do grupo, onde a receita aumentou 28% e os lucros cresceram 23% em relação ao trimestre anterior. Enquanto isso, o braço de energias renováveis ​​da Shell voltou a apresentar lucro, com a melhoria nas operações comerciais e de marketing ajudando a compensar as perdas anteriores em algumas partes do negócio.

O CEO Wael Sawan afirmou: “A Shell apresentou mais um conjunto sólido de resultados, com progresso claro em todo o nosso portfólio e excelente desempenho em nossos negócios de marketing e ativos em águas profundas no Golfo da América e no Brasil. Apesar da volatilidade contínua, nosso forte desempenho neste trimestre nos permite iniciar mais US$ 3,5 bilhões em recompras de ações nos próximos três meses.”

A atualização veio após resultados mais fracos do que o esperado da rival norueguesa Equinor no início da semana. As ações da Shell superaram muitas de suas concorrentes do setor no último ano, com alta de quase 16% nos últimos doze meses.

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