O início da paralisação do governo dos Estados Unidos nesta quarta-feira (01/10) trouxe um novo fator de incerteza para os mercados financeiros. O impasse no Congresso sobre o orçamento federal ameaça atrasar dados econômicos importantes, comprometer a confiança do consumidor e afetar a percepção de risco dos investidores globais.
Em Wall Street, a expectativa é de aumento da volatilidade. Historicamente, shutdowns de curta duração tendem a ter impacto limitado nos índices acionários, mas a possibilidade de uma paralisação prolongada pode pressionar setores mais ligados ao consumo, além de empresas expostas a contratos públicos. O S&P 500 e o Nasdaq devem reagir diretamente ao avanço das negociações políticas em Washington.
No câmbio, o dólar pode ganhar força como ativo de proteção em meio ao aumento da incerteza. Isso tende a elevar a pressão sobre moedas de países emergentes, incluindo o real. No mercado de Treasuries, há risco de aumento na aversão ao risco, com investidores buscando prazos mais curtos diante da indefinição fiscal.
Para o Brasil e outros emergentes, o efeito é duplo: maior volatilidade cambial e possível saída de fluxo estrangeiro, especialmente se o shutdown prolongar a divulgação de indicadores-chave como inflação e payroll, que orientam a política monetária do Federal Reserve.
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