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Tarifaço de Trump derruba exportações do agronegócio brasileiro em setembro

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O peso do novo tarifaço imposto pelo governo de Donald Trump começou a ser sentido de forma contundente nas exportações do agronegócio brasileiro. Em setembro, as vendas externas para os Estados Unidos despencaram 39,8% em relação ao mesmo mês do ano anterior, somando US$ 672,18 milhões. No mesmo período de 2024, os embarques haviam atingido US$ 1,2 bilhão — uma perda nominal de US$ 444,32 milhões.

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A queda expressiva está diretamente ligada à sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros, em vigor desde 6 de agosto. A nova medida, que acrescentou 40 pontos percentuais à alíquota anterior de 10%, atingiu praticamente todo o portfólio exportado. Entre os cinco principais produtos enviados ao mercado norte-americano, apenas o suco de laranja foi poupado da tarifa. Já itens como celulose, café, carnes e sebo bovino seguem sujeitos ao novo imposto.

O impacto foi imediato: a participação dos Estados Unidos nas exportações agropecuárias do Brasil despencou de 7,9% em setembro de 2024 para 4,5% no último mês, segundo dados da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura. Mesmo com a retração, o país segue como o terceiro principal destino dos produtos do agronegócio brasileiro.

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As maiores perdas em valor nominal ocorreram nas exportações de carne bovina in natura (-US$ 58,96 milhões), fumo não manufaturado (-US$ 48,11 milhões), açúcar de cana em bruto (-US$ 47,2 milhões), café verde (-US$ 43,09 milhões), celulose (-US$ 41,51 milhões), obras de marcenaria (-US$ 27,28 milhões) e madeira compensada (-US$ 18,21 milhões).

Apesar da forte queda em setembro, o desempenho acumulado de janeiro a setembro ainda mostra crescimento. As exportações brasileiras de produtos agropecuários para os Estados Unidos avançaram 7,6% frente ao mesmo período de 2024, alcançando US$ 9,13 bilhões. Nesse intervalo, a participação norte-americana nas vendas externas do setor subiu de 6,7% para 7,2%.

O resultado positivo no acumulado foi impulsionado por maiores embarques de carne bovina in natura (+US$ 375,33 milhões), suco de laranja (+US$ 334,29 milhões), café verde (+US$ 306,05 milhões) e sebo bovino (+US$ 176,69 milhões). Já o açúcar de cana em bruto (-US$ 223,28 milhões) e a celulose (-US$ 214,8 milhões) registraram retração.

O caso do café verde mostra bem essa transição. Embora o volume exportado tenha caído 24,7%, para 237,02 mil toneladas em 2025, a receita subiu 25,3%, atingindo US$ 1,51 bilhão e representando 14,7% das exportações totais brasileiras do produto. Esse salto foi sustentado pela valorização de quase 70% nos preços internacionais da commodity, o que ajudou a compensar parcialmente o impacto da tarifa e a redução dos embarques.

Mesmo com o avanço nas vendas acumuladas do ano, os números de setembro funcionam como um alerta importante para a competitividade do agronegócio brasileiro nos Estados Unidos. O novo tarifaço de Trump ameaça reduzir a presença nacional em um mercado historicamente estratégico e reforça a necessidade de diversificação de destinos para mitigar riscos comerciais.

No contexto atual da bolsa de valores, a notícia reforça um cenário de atenção para papéis ligados ao setor agroexportador, como frigoríficos e empresas de celulose. A continuidade das tarifas pode pressionar margens e gerar volatilidade nos ativos do segmento, enquanto a diversificação de mercados surge como fator determinante para manter o equilíbrio das exportações e das receitas em moeda estrangeira.

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