
As ações da WPP (LSE:WPP) caíram cerca de 3% na manhã de terça-feira, 18 de novembro de 2025, depois que o Havas Group negou publicamente as alegações da mídia de que as duas gigantes da publicidade teriam explorado opções de fusão ou possíveis acordos de investimento.
A queda ocorreu após reportagens do The Times e de outros veículos indicarem que a Havas — juntamente com empresas de private equity como a Apollo Global Management e a KKR — havia avaliado uma série de possíveis transações envolvendo a WPP. Esses cenários incluíam desde a aquisição de uma participação minoritária até a compra total da empresa ou propostas para divisões selecionadas.
A WPP esteve sob pressão constante ao longo do ano. Sua capitalização de mercado caiu para cerca de £ 3 bilhões, e a empresa emitiu alertas de lucro enquanto realizava uma ampla reestruturação liderada por sua nova CEO, Cindy Rose.
A Havas agiu rapidamente para desmentir os rumores. Em um e-mail enviado aos funcionários na segunda-feira e obtido pela Bloomberg, o CEO Yannick Bolloré afirmou que a empresa “não está em negociações com a WPP”. Ele acrescentou que a Havas continua focada em aquisições menores e direcionadas, em vez de grandes negócios transformadores como os descritos em reportagens recentes.
O esclarecimento arrefeceu as especulações sobre uma possível aquisição que haviam impulsionado o preço das ações da WPP na sessão anterior. Analistas observaram que a reação de terça-feira refletiu a incerteza dos investidores em relação à direção estratégica da WPP e a falta de clareza sobre qualquer possível acordo.
O interesse de empresas de private equity na WPP ressurgiu periodicamente nos últimos meses, em grande parte devido à baixa avaliação do grupo e às rápidas mudanças do setor em direção a serviços de marketing orientados por dados, habilitados por tecnologia e impulsionados por inteligência artificial. No entanto, nenhuma empresa confirmou publicamente negociações em andamento.
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Crédito da imagem: Canva
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