
A balança comercial brasileira registrou um superávit expressivo de US$ 7 bilhões em outubro, conforme dados divulgados nesta quinta-feira (06/11) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O resultado representa um aumento de 70% em relação a outubro de 2024, quando o saldo positivo foi de US$ 4,1 bilhões.
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De acordo com o MDIC, as exportações brasileiras cresceram 9,1% no período, totalizando US$ 32 bilhões, enquanto as importações permaneceram estáveis em US$ 25 bilhões, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. A corrente de comércio (soma de exportações e importações) alcançou US$ 57 bilhões, avanço de 4,5% em relação a 2024 (US$ 54,5 bilhões). No acumulado do ano, o valor atingiu US$ 527 bilhões, refletindo a resiliência do comércio exterior brasileiro.
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Apesar do bom desempenho geral, as exportações para os Estados Unidos recuaram 37,9% entre setembro e outubro, em meio a um contexto de tensão comercial. O declínio é atribuído ao tarifaço de 50% imposto ao Brasil pelo presidente norte-americano, Donald Trump, medida que tem elevado os custos dos produtos brasileiros naquele mercado. Além disso, as exportações para o Japão também registraram queda de 14,3% no mês.
Os principais setores exportadores em outubro foram:
- Agropecuária: US$ 6,8 bilhões;
- Indústria extrativa: US$ 7,7 bilhões;
- Indústria de transformação: US$ 17,3 bilhões.
Em termos geográficos, os maiores destinos das exportações brasileiras foram:
- Ásia: US$ 14,3 bilhões;
- América do Norte: US$ 3,7 bilhões;
- América do Sul: US$ 4 bilhões;
- Europa: US$ 5,7 bilhões.
Do lado das importações, os destaques ficaram com:
- Bens de capital: US$ 3,6 bilhões;
- Bens intermediários: US$ 15 bilhões;
- Bens de consumo: US$ 4 bilhões;
- Combustíveis: US$ 2,4 bilhões.
As principais origens das importações foram:
- Ásia: US$ 9,7 bilhões;
- América do Norte: US$ 4,8 bilhões;
- América do Sul: US$ 2,6 bilhões;
- Europa: US$ 6 bilhões.
O resultado reforça o papel do setor exportador brasileiro como pilar de sustentação da economia, mesmo diante de tensões comerciais externas. A perda de dinamismo nas vendas para os Estados Unidos, caso persista, pode pressionar o desempenho futuro da balança, sobretudo em segmentos industriais dependentes daquele mercado. Por outro lado, a demanda asiática segue compensando parte dessas perdas, sustentando o fluxo positivo de comércio.
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