
O cenário cambial brasileiro voltou a chamar atenção neste mês, após dados atualizados do Banco Central mostrarem que o país acumulou fluxo cambial total negativo de US$3,004 bilhões em novembro até o dia 14. O movimento, divulgado nesta quarta-feira pelo próprio BC, reflete pressões simultâneas nos canais financeiro e comercial, reforçando um ambiente de maior cautela entre investidores.
Segundo o Banco Central, os números ainda são preliminares e integram as estatísticas de câmbio contratado. Pelo lado financeiro — que reúne operações como investimento estrangeiro direto, aplicações em carteira, envio de lucros e pagamento de juros — o país registrou saídas líquidas de US$2,536 bilhões no período. Esse dado costuma ser acompanhado de perto pelo mercado, pois funciona como um termômetro do apetite global por ativos brasileiros.
No canal comercial, tradicionalmente mais resiliente, o desempenho também foi negativo: o saldo até o dia 14 de novembro ficou em US$468 milhões abaixo de zero. A leitura amplia a percepção de menor entrada líquida de recursos por exportações, contribuindo para a deterioração do saldo total do mês.
A semana encerrada em 14 de novembro também reforçou esse movimento. Entre os dias 10 e 14, o fluxo cambial total ficou negativo em US$1,219 bilhão, evidenciando a persistência das saídas em curto prazo. No ano, o quadro segue desafiador: até 14 de novembro, o Brasil acumula fluxo cambial total negativo de US$15,688 bilhões.
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