
Companhia Brasileira de Alumínio avança na autogeração com participação no Complexo Serra do Tigre; ação CBAV3 opera em queda no pregão
A Companhia Brasileira de Alumínio (BOV:CBAV3) comunicou a conclusão da aquisição de participação em ativos de autoprodução de energia eólica do Complexo Serra do Tigre, localizado no Rio Grande do Norte (RN), anteriormente detidos pela Casa dos Ventos. A operação foi finalizada após o cumprimento das condições precedentes, incluindo aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Segundo a companhia, o acordo prevê o fornecimento de 60 MW médios de energia com destinação antecipada à planta industrial de Alumínio (SP) já a partir de 2025. A gestão da operação e manutenção permanece sob responsabilidade da empresa geradora.
A companhia destacou que a conclusão reforça seu plano estratégico de competitividade por meio de um portfólio energético diversificado, resiliente e sustentável, capaz de atender às necessidades de curto, médio e longo prazo. O movimento vem em um contexto de crescente demanda por redução de custos operacionais e mitigação dos riscos ligados à volatilidade energética, um ponto relevante para o setor de alumínio, tradicionalmente intensivo em energia.
“Com a conclusão desta transação, a CBA dá mais um passo importante na execução da sua estratégia de competitividade por meio de um portfólio de energia resiliente, diversificado e sustentável”, afirmou a empresa em comunicado ao mercado.
A CBA ainda ressalta que continua o processo de aquisição de participação no Parque Eólico Cajuína III, pertencente à Auren Energia, anunciada anteriormente em maio, que segue em andamento.
No pregão desta segunda-feira (03/11), CBAV3 operava em queda, refletindo um movimento de correção mais ampla do setor industrial. Às 13h35, a ação era negociada a R$ 5,06, baixa de 2,50%, após abrir a R$ 5,17, com máxima de R$ 5,18 e mínima de R$ 5,05 no dia. Investidores avaliam o impacto de médio prazo da autogeração sobre o custo operacional da companhia.
A Companhia Brasileira de Alumínio é uma produtora integrada de alumínio, atuando desde a mineração de bauxita até a transformação final em produtos primários e laminados. A empresa compete com players nacionais e internacionais e tem buscado ampliar sua competitividade por meio de autogeração de energia renovável.
O avanço no projeto eólico reforça a estratégia de competitividade da CBA, reduzindo exposição a custos energéticos futuros — um movimento que pode gerar impacto positivo de médio a longo prazo na estrutura de custos da empresa.
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