
Depois de uma maratona impressionante de quinze altas consecutivas, o Ibovespa (BOV:IBOV) finalmente perdeu o fôlego nesta quarta-feira (12/11). O principal índice da bolsa de valores brasileira recuou 0,07%, encerrando o pregão aos 157.632,90 pontos, uma queda de 115,70 pontos — longe, porém, da mínima do dia, de 156.559,71 pontos. Mesmo com o tombo leve, o movimento marcou o fim da mais longa sequência de ganhos deste século. O volume financeiro somou R$ 24,8 bilhões, com destaque para as ações de grandes bancos e Petrobras (BOV:PETR4), que pressionaram o índice. O contrato futuro de Ibovespa (BMF:WINFUT) acompanhou o tom mais cauteloso e também encerrou o dia em leve baixa.
A sessão desta quarta-feira (12/11) foi marcada por cautela e realização de lucros, em meio às falas de Gabriel Galípolo, diretor do Banco Central, que reforçou que as próximas decisões de política monetária dependerão dos dados. O cenário internacional também pesou: nos Estados Unidos, os principais índices oscilaram sem direção, com o Nasdaq Composite (NASDAQI:COMPX) recuando diante da pressão sobre ações de tecnologia, enquanto o Dow Jones (DOWI:DJI) renovou máximas após avanços na votação que deve encerrar a paralisação do governo norte-americano. A Advanced Micro Devices (NASDAQ:AMD) animou o mercado ao projetar receita anual de US$ 100 bilhões com chips de IA, mas o petróleo Brent (CCOM:OILBRENT) caiu, afetando Petrobras. Na China, dados mistos da balança comercial limitaram o apetite por risco. No Brasil, o foco ficou na divulgação do Banco Central e nas expectativas pelos dados de varejo de quinta-feira.
O grande destaque corporativo foi a B3 (BOV:B3SA3), que subiu 4,36% após divulgar lucro robusto no 3T25, impulsionado pelo aumento do volume negociado na própria bolsa de valores. No campo negativo, Banco do Brasil (BOV:BBAS3) caiu 2,85%, antes da divulgação de seu balanço, refletindo cautela dos investidores.
A Petrobras (BOV:PETR4) recuou 2,56%, acompanhando o petróleo, enquanto Itaú Unibanco (BOV:ITUB4) e Bradesco (BOV:BBDC4) também registraram perdas moderadas. Em contrapartida, Vale (BOV:VALE3) avançou 1,11% e Gerdau (BOV:GGBR4) 0,79%, embaladas pela alta do minério de ferro. Fora do índice, Gol (BOV:GOLL4) decolou 13,40% após surpreender com redução de custos, e CVC (BOV:CVCB3) afundou 8,33% diante de resultados fracos.
O mercado de juros futuros (BMF:DI1FUT) seguiu majoritariamente em queda nesta quarta-feira (12/11), acompanhando o alívio nos prêmios de risco e o recuo das taxas longas. Enquanto os vértices curtos e médios — especialmente o DI jan/26 — cederam cerca de 4 pontos-base, refletindo a leitura de que o BC deve manter o ritmo de cortes graduais, as pontas longas tiveram leve alta, com o DI jan/31 subindo 2 pontos-base. O movimento reflete a combinação de estabilidade fiscal e expectativa por novos dados econômicos. A curva de juros segue levemente inclinada, com investidores calibrando apostas para a próxima reunião do Copom.
| Data | Variação | Pontuação | Volume Financeiro |
| 03/11/2025 | 0,61% | 150.454,24 | R$ 21,3 bilhões |
| 04/11/2025 | 0,17% | 150.704,20 | R$ 25,2 bilhões |
| 05/11/2025 | 1,72% | 153.294,44 | R$ 25,5 bilhões |
| 06/11/2025 | 0,03% | 153.338,63 | R$ 24,4 bilhões |
| 07/11/2025 | 0,47% | 154.063,53 | R$ 24,0 bilhões |
| 10/11/2025 | 0,77% | 155.257,31 | R$ 21,9 bilhões |
| 11/11/2025 | 1,60% | 157.748,60 | R$ 35,3 bilhões |
| 12/11/2025 | -0,07% | 157.632,90 | R$ 28,9 bilhões |
Confira o ranking completo de todos os papéis negociados na B3.
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💥 Confira os destaques corporativos de hoje 💥
Automob (AMOB3)
A Automob Participações S.A. registrou prejuízo líquido de R$166,6 milhões no terceiro trimestre de 2025, revertendo o lucro de R$12,6 milhões obtido no mesmo período do ano anterior. Apesar do resultado negativo, o EBITDA ajustado somou R$144 milhões, alta de 30,5% frente ao trimestre anterior, impulsionado pelo desempenho do segmento de veículos leves e pelo crescimento das receitas de comissões em vendas diretas, financiamentos, seguros e pós-vendas. Saiba mais…
B3 (B3SA3)
A B3 SA – Brasil, Bolsa, Balcão anunciou nesta quarta-feira (12/11) seus resultados financeiros do terceiro trimestre de 2025, registrando lucro líquido de R$ 1,246 bilhão, alta de 3,5% em comparação com o mesmo período do ano passado. O lucro líquido recorrente somou R$ 1,257 bilhão, representando crescimento anual de 2,6%. Saiba mais…
Banco Pine (PINE4)
O Banco Pine reportou um lucro líquido recorde de R$ 103,6 milhões no terceiro trimestre de 2025, um avanço de 61% em comparação ao mesmo período de 2024. O desempenho reforça a trajetória de crescimento da instituição financeira, que vem se destacando no mercado de crédito corporativo. Saiba mais…
Boa Safra (SOJA3)
A Boa Safra Sementes S.A. reportou um lucro líquido de R$ 68 milhões no terceiro trimestre de 2025, alta de 26% em relação ao mesmo período do ano anterior. A receita líquida subiu 56%, para R$ 1,1 bilhão, impulsionada pelo aumento nas entregas de sementes de soja. O Ebitda ajustado avançou 54%, atingindo R$ 113 milhões, enquanto o lucro bruto cresceu 51%, somando R$ 148 milhões. Saiba mais…
Braskem (BRKM5)
A Novonor, ex-Odebrecht, esclareceu em comunicado oficial que ainda não há qualquer acordo concreto ou vinculante envolvendo a venda de sua participação na Braskem S.A.. A manifestação veio após reportagem da agência Reuters, que afirmou que a gestora IG4 Capital estaria próxima de adquirir a maior parte das ações detidas pela Novonor na petroquímica. Saiba mais…
Brisanet (BRST3)
A Brisanet apresentou lucro líquido de R$ 38,4 milhões no terceiro trimestre de 2025 (3T25), alta de 119,9% frente ao 3T24.
Cosan (CSAN3)
A Cosan S.A. anunciou a conclusão de sua segunda oferta pública de ações ordinárias, movimentando R$ 1,43 bilhão. Segundo comunicado da companhia, o preço por ação foi fixado em R$ 5, sendo R$ 1 destinado ao capital social e R$ 4 à reserva de capital. Saiba mais…
Cruzeiro do Sul Educacional (CSED3)
A Cruzeiro do Sul Educacional S.A. reportou um lucro líquido ajustado de R$ 113,3 milhões no terceiro trimestre de 2025, avanço expressivo de 78,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. A companhia manteve o ritmo de crescimento impulsionado pela expansão do ensino digital e por ganhos de eficiência em suas operações. Saiba mais…
Cury (CURY3)
A Cury Construtora e Incorporadora S.A. apresentou um lucro líquido de R$ 255,3 milhões no terceiro trimestre de 2025, um salto de 49,6% em relação ao mesmo período de 2024, segundo balanço divulgado nesta terça-feira (11/11). O resultado reflete o forte desempenho operacional, sustentado por crescimento nas vendas, lançamentos e geração de caixa. Saiba mais…
CVC (CVCB3)
A CVC Brasil surpreendeu o mercado com um lucro líquido ajustado de R$62,5 milhões no terceiro trimestre de 2025, alta de 35,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado veio acompanhado de um Ebitda ajustado de R$130,5 milhões, 4,7% acima do registrado um ano antes, e uma margem de 34,6% — a mais alta desde 2019, antes da pandemia. Saiba mais…
Eneva (ENEV3)
A Eneva S.A. registrou um lucro líquido de R$ 351,7 milhões no terceiro trimestre de 2025, alta expressiva de 242,6% na comparação com o mesmo período de 2024. O avanço reflete o sólido desempenho operacional dos ativos e a aceleração do despacho termelétrico, beneficiando a geração no mérito. Saiba mais…
EcoRodovias (ECOR3)
A EcoRodovias Infraestrutura e Logística S.A. registrou um lucro líquido de R$ 289,8 milhões no terceiro trimestre de 2025, representando uma alta de 48,3% na comparação anual. O resultado reflete um trimestre marcado por forte aumento no tráfego de veículos, eficiência operacional e controle de custos. Saiba mais…
Enjoei (ENJU3)
A Enjoei S.A. divulgou nesta quarta-feira (12/11) os resultados do terceiro trimestre de 2025 (3T25), registrando receita líquida recorde de R$ 70,1 milhões, um crescimento de 2,9% em relação ao mesmo período de 2024. O resultado representa o melhor desempenho da história da companhia, refletindo o avanço consistente da plataforma na monetização do marketplace e na fidelização de usuários. Saiba mais…
Eternit (ETER3)
A Eternit S.A. reportou na noite de terça-feira (11/11) um lucro líquido de R$ 19,0 milhões no terceiro trimestre de 2025, ligeiramente acima dos R$ 18,6 milhões registrados no mesmo período do ano anterior. O desempenho positivo foi impulsionado pelos segmentos de construção industrializada e pelo reconhecimento de créditos tributários, que compensaram a retração nas vendas de telhas. Saiba mais…
Frasle (FRAS3)
A Frasle Mobility divulgou nesta quarta-feira (12/11) seu balanço financeiro referente ao terceiro trimestre de 2025, reportando lucro líquido de R$ 107,6 milhões, o que representa um avanço de 20,8% em comparação ao mesmo período do ano anterior. A receita líquida somou R$ 1,41 bilhão, crescimento expressivo de 36% na base anual, impulsionada pelo desempenho consistente das operações no Brasil e no exterior. Saiba mais…
Gol (GOLL54)
A Gol Linhas Aéreas Inteligentes S.A. divulgou nesta terça-feira (11/11) um lucro líquido de R$248 milhões no terceiro trimestre de 2025, revertendo o prejuízo de R$1,42 bilhão registrado no mesmo período do ano anterior. A forte recuperação operacional veio acompanhada de melhora nas projeções anuais e de uma sólida redução na alavancagem financeira. Saiba mais…
Helbor (HBOR3)
A Helbor Empreendimentos S.A. registrou lucro líquido consolidado de R$ 13 milhões no terceiro trimestre de 2025, queda de 63% em relação ao mesmo período do ano anterior. O desempenho mais fraco reflete a desaceleração nas vendas e margens comprimidas no período, conforme balanço divulgado nesta quarta-feira (12/11). BOV:HBOR3) registrou lucro líquido consolidado de R$ 13 milhões no terceiro trimestre de 2025, queda de 63% em relação ao mesmo período do ano anterior. O desempenho mais fraco reflete a desaceleração nas vendas e margens comprimidas no período, conforme balanço divulgado nesta quarta-feira (12/11)." target="_blank" rel="nofollow">Saiba mais…
Itaú Unibanco (ITUB3/ITUB4)
O Itaú Unibanco Holding S.A. anunciou que exercerá, entre os dias 13 e 24 de novembro e em 2 de dezembro de 2025, a recompra da totalidade das Letras Financeiras Subordinadas Nível 2, emitidas pela instituição entre novembro e dezembro de 2020, com vencimento em 2030. O valor total das operações é estimado em R$ 3,6 bilhões, conforme comunicado oficial ao mercado. Saiba mais…
Jalles Machado (JALL3)
A Jalles Machado S.A. reportou um lucro líquido de R$ 18,9 milhões no segundo trimestre de 2026 (2T26), uma queda de 44% frente ao mesmo período do ano anterior. No acumulado do semestre, o lucro somou R$ 5 milhões, retração de 84,2%, segundo balanço financeiro divulgado pela companhia. Saiba mais…
Melnick (MELK3)
A Melnick Desenvolvimento Imobiliário S.A. reportou lucro líquido de R$ 25,0 milhões no terceiro trimestre de 2025 (3T25), representando uma queda de 29,6% em relação aos R$ 35,6 milhões registrados no mesmo período de 2024. Na comparação com o trimestre anterior (2T25), o lucro recuou 36,1%, refletindo um cenário mais desafiador no setor de incorporação imobiliária. Saiba mais…
Mills (MILS3)
A Mills Locação, Serviços e Logística S.A. apresentou resultados expressivos no terceiro trimestre de 2025, com receita líquida de R$ 482,7 milhões, avanço de 15,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. O EBITDA ajustado somou R$ 254,6 milhões, alta de 27,9%, com margem de 52,7%, um ganho de 5,3 pontos percentuais. Já o lucro líquido atingiu R$ 67,3 milhões, com margem de 13,9%. Saiba mais…
PRIO (PRIO3)
A PRIO S.A. concluiu na terça-feira (11) a aquisição de 40% de participação e a operação dos campos de Peregrino e Pitangola, consolidando uma fatia total de 80% no consórcio. A Equinor segue com os 20% restantes até a conclusão da segunda etapa do acordo, prevista para 2026. A petroleira desembolsou US$ 1,55 bilhão, já ajustados pela geração de caixa e juros acumulados. Saiba mais…
Taesa (TAEE11)
A Taesa, uma das principais transmissoras de energia elétrica do país, divulgou nesta quarta-feira (12/11) um lucro líquido consolidado de R$ 323,3 milhões no terceiro trimestre de 2025, representando uma alta de 5,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Saiba mais…
Taurus (TASA3/TASA4)
A Taurus Armas registrou lucro líquido de R$ 31,5 milhões no terceiro trimestre de 2025, um avanço de 20,7% em relação ao mesmo período de 2024, refletindo uma gestão eficiente de custos e ganhos operacionais, apesar da queda na receita. Na comparação com o trimestre anterior, o lucro recuou 5,1%, mas no acumulado dos nove primeiros meses do ano, a fabricante de armas somou R$ 83,3 milhões, alta expressiva de 130,7% sobre 2024. Saiba mais…
Vamos (VAMO3)
A Vamos reportou um lucro líquido de R$ 50,4 milhões no terceiro trimestre de 2025, o que representa uma queda de 72,7% em comparação ao mesmo período do ano passado. O resultado foi impactado por maiores custos e despesas com manutenção e preparação da frota, além da menor contribuição das divisões de vendas de ativos e da indústria, em um cenário de juros mais altos. Saiba mais…
Viveo (VVEO3)
A Viveo encerrou um ciclo de cinco trimestres consecutivos de prejuízo e voltou ao lucro no terceiro trimestre de 2025, registrando R$ 226,9 milhões de resultado positivo, frente à perda de R$ 237,7 milhões no mesmo período de 2024. A reversão de R$ 314,6 milhões ligada à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o diferencial de alíquotas do ICMS (Difal) foi o principal impulsionador do desempenho. Saiba mais…
(Com informações da TCMover e Momento B3)
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