
O balanço do terceiro trimestre de 2025 do Itaú Unibanco (BOV:ITUB3) | (BOV:ITUB4) ficou pra trás, mas seus excelentes números ainda reverberam pelo mercado: a ação continua sendo a preferida de quem busca tranquilidade e dividendos generosos na conta.
O banco registrou lucro recorrente de 11,9 bilhões de reais, com crescimento de 11,3% em relação ao ano anterior, e retorno sobre o patrimônio líquido de 23,3% – o maior do setor por 18 trimestres consecutivos. A inadimplência permaneceu em 1,9%, o menor nível histórico para pessoa física, e o índice de eficiência alcançou 37,7%, o melhor terceiro trimestre já registrado. A carteira de crédito expandiu 6,4%, totalizando 1,402 trilhão de reais, com destaque para o segmento imobiliário, que subiu 15,2%, e cartões, com alta de 6,7%. As receitas de serviços cresceram 7,1%, as de seguros avançaram 17,8% e a margem financeira com clientes aumentou 11%. O banco ainda elevou a estimativa de margem financeira com o mercado para 2025, entre 3 e 3,5 bilhões de reais. Em poucas palavras: solidez absoluta em um cenário de juros elevados.
Diante dos concorrentes, o Itaú é o líder incontestável. O Bradesco (BOV:BBDC3) | (BOV:BBDC4) obteve lucro de 6,2 bilhões de reais, com alta de 18,8%, e carteira crescendo 9,6% em micro, pequenas e médias empresas e pessoa física, mas a inadimplência de 5,4% e despesas operacionais subindo 9,6% pressionam o retorno sobre patrimônio líquido em 14,7%. O Santander Brasil (BOV:SANB11) reportou lucro de 4 bilhões de reais, com aumento de 9,4%, retorno sobre patrimônio líquido de 17,5% e despesas estáveis, porém a carteira avançou apenas 3,8% e a margem com mercado ficou negativa em 1,3 bilhão de reais. Resumindo, o Itaú supera seus maiores concorrentes em rentabilidade, qualidade de ativos e eficiência operacional. O Bradesco se destaca no crescimento. Já o Santander controla bem os custos, mas avança mais devagar.
Sob a ótica fundamentalista, o Itaú é negociado a 40,44 reais com preço sobre lucro de 9,9 vezes – valor justo para um retorno sobre patrimônio líquido acima de 23% e lucros consistentes, no limite inferior da faixa típica para bancos de alta qualidade, entre 9 e 12 vezes. O preço sobre valor patrimonial de 2,0 vezes é o mais elevado entre os três, mas totalmente justificado pela confiança no balanço saudável e na geração sustentável de resultados. O rendimento com dividendos de 7% é atrativo, sustentado por distribuição elevada e lucro em expansão.
A ação valorizou 35,2% nos últimos 12 meses, de forma moderada, porém constante. Trata-se da opção defensiva com potencial de alta entre 8% e 14%, para preço-alvo médio de 43,80 a 46 reais, segundo Genial e Banco BTG. Vale investir neste momento? Sim, especialmente para posições de longo prazo – oferece estabilidade, dividendos previsíveis e risco reduzido.
A projeção para 2026 aponta retorno sobre patrimônio líquido estável em torno de 23% e lucro anual entre 48 e 50 bilhões de reais, contra cerca de 45 bilhões em 2025. Não há necessidade de esperar. ITUB4 já é uma escolha interessante. Caso algo mude para piorar, o que é improvável, seria o retorno sobre patrimônio líquido cair abaixo de 20% ou a inadimplência subir para mais de 2,5%.
Pela análise técnica, a ação apresenta tendência neutra no curto prazo, porém com inclinação positiva moderada pelas médias móveis de 5 e 21 períodos. O índice de força relativa em 48,61 permanece neutro, sem sinais de sobrecompra. O volume negociado, entre 16 e 35 milhões de ações, garante liquidez elevada. Os gráficos de novembro mostram consolidação: alta no dia 10 com pavio superior curto e volume de 16 milhões, além de defesa do suporte em 39,30 reais no dia 5. Dos indicadores avaliados, 38% sinalizam alta, como as médias móveis, o ponto e figura de compra e o ativador de compra; 23% indicam baixa, como o índice de canal de mercadorias acima de 100 e o índice de força relativa sobrecomprado; e 38% ficam neutros.
O suporte imediato está em 39,77 reais; a resistência, em 52,97 reais – um rompimento abriria caminho para 53,34 reais e potencial teórico de alta de 131% até 94,60 reais. Vale comprar neste momento pela ótica tecnicista? Sim, para o médio prazo; a consolidação é saudável após o movimento de alta anterior. A estratégia sugere acumular entre 39,77 e 40 reais, com limite de perda abaixo de 37,74 reais e meta inicial em 46 reais, com ganho de 14%. Em comparação, o Bradesco exibe tendência de alta clara, com 46% dos indicadores positivos e canal ascendente com valorização de 60% desde o início do ano; o Santander permanece neutro, com volume fraco.
Entre os três grandes bancos privados, o Itaú é a melhor escolha geral: qualidade superior em retorno sobre patrimônio líquido, inadimplência e eficiência, combinada com valuation equilibrado e dividendos robustos, garante retorno previsível com risco mínimo – ideal para investidores conservadores ou que buscam renda passiva. O Bradesco ocupa o segundo lugar para quem deseja crescimento e potencial de valorização de até 40% até 27 reais, com preço sobre lucro de 9,5 vezes e rendimento com dividendos de 7%, em meio à recuperação, embora com risco em despesas. O Santander fica em terceiro: barato com preço sobre valor patrimonial de 0,99 vez, mas com expansão lenta de 3,8% na carteira, rendimento com dividendos de 5,75% e análise técnica indecisa – serve apenas para diversificação ou para quem aceita valor com paciência.
No setor que somou 25 bilhões de reais em lucros no terceiro trimestre de 2025, com queda de 14% no ano, priorize o Itaú pela solidez; é uma boa opção neste momento, sem necessidade de esperar. Outras alternativas melhores? O Bradesco para estratégias táticas de ganho. O Itaú se torna ainda mais atraente se mantiver retorno sobre patrimônio líquido acima de 22%, inadimplência abaixo de 2% e com a taxa básica de juros em queda – já lidera em relação aos concorrentes.
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