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Juros futuros caem e curva de juros recua em toda a extensão nesta terça-feira (25/11)

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Vértices curtos e longos do DI Futuro recuam de forma consistente, em dia marcado por alívio externo e expectativa por flexibilização monetária no Brasil.

Os juros futuros encerraram esta terça-feira (25/11) em baixa generalizada, com a curva de juros inclinando-se levemente para baixo em praticamente todos os vencimentos. O movimento refletiu um dia de maior apetite por risco, tanto no exterior quanto no Brasil, enquanto investidores ajustaram apostas para um ciclo mais benigno de política monetária em 2026. O sentimento predominante foi de alívio, com os agentes migrando para uma posição mais defensiva, porém otimista, diante da combinação de sinais domésticos e internacionais.

Destaques de altas e baixas dos vértices da curva

Entre os vértices da curva de juros com quedas mais intensas estiveram os contratos com vencimento em janeiro de 2028 (BMF:DI1F28), que recuaram 0,55%, encerrando a 12,745%. Logo depois, os contratos com vencimento em janeiro de 2029 (BMF:DI1F29) caíram 0,51%, fechando a 12,735%. Na parte intermediária da curva, destaque também para os contratos com vencimento em janeiro de 2027 (BMF:DI1F27), que recuaram 0,33%, finalizando a sessão a 13,505%.
Nos vértices longos, os movimentos também foram negativos, mas de menor intensidade, caso dos contratos com vencimento em janeiro de 2035 (BMF:DI1F35), que caíram 0,26%, terminando a 13,345%.

Curto e médio prazo: os vértices mais líquidos

Os vencimentos mais negociados do DI Futuro voltaram a se concentrar no miolo da curva. O destaque ficou para os contratos com vencimento em janeiro de 2027 (BMF:DI1F27), que movimentaram 641.355 contratos, reforçando sua posição como um dos vértices mais líquidos da B3. Logo atrás vieram os contratos com vencimento em janeiro de 2026 (BMF:DI1F26), com 603.012 contratos, e os contratos com vencimento em janeiro de 2028 (BMF:DI1F28), somando 580.395 contratos. Esses vencimentos foram os principais termômetros do sentimento do mercado ao longo do pregão.

Longo prazo: sensibilidade ao cenário fiscal e político

Na parte longa da curva, onde a sensibilidade ao risco fiscal costuma ser maior, o volume foi mais moderado, mas ainda relevante para leitura do mercado. Os contratos com vencimento em janeiro de 2031 (BMF:DI1F31) somaram 210.878 contratos, seguidos pelos contratos com vencimento em janeiro de 2030 (BMF:DI1F30), com 69.673 contratos. Já os vencimentos mais estendidos, como os contratos de 2033 a 2035, tiveram menor liquidez, mas acompanharam o movimento de baixa diante de um cenário político ainda monitorado e de expectativas mais claras sobre a política monetária futura.


Fatores que influenciaram o movimento dos juros

A queda dos juros futuros refletiu uma combinação de estímulos internacionais e sinalizações importantes no front doméstico. No exterior, o recuo dos rendimentos dos Treasuries reforçou a percepção de que o Federal Reserve pode iniciar cortes de juros mais cedo do que o previsto, oferecendo algum suporte para ativos emergentes e contribuindo para o alívio nos preços dos DIs.

No Brasil, declarações do diretor de Política Monetária do Banco Central tiveram peso relevante. Ao afastar a possibilidade de alta da Selic e sinalizar que o balanço de riscos abre espaço para discussões futuras sobre flexibilização, o dirigente reforçou as apostas em um possível início de corte já no primeiro trimestre de 2026. Esse discurso renovou o apetite por posições aplicadas e levou os vértices intermediários e longos a renovarem mínimas.

Apesar do clima mais favorável, parte do mercado permanece cautelosa com a pauta fiscal no Congresso. Investidores seguem atentos a negociações de gastos e à trajetória das contas públicas, fatores que ainda limitam uma queda mais intensa dos vencimentos longos da curva. Além disso, a expectativa pela divulgação do IPCA-15 nesta quarta-feira adicionou um componente de prudência, especialmente entre players que evitam grandes posições antes de eventos macro relevantes.


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