
Brent encerra a 62,90 dólares por barril (+0,71%) e WTI a 58,94 dólares (+0,89%). Petrobras avança na B3 e NYSE, impulsionando o setor de exploração brasileiro.
O mercado global de petróleo iniciou o dia com otimismo cauteloso nesta quinta-feira, 27 de novembro de 2025, refletindo a baixa liquidez provocada pelo feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos. Os contratos de referência operaram em volumes reduzidos, mas mantiveram uma trajetória ascendente, apoiados por expectativas de estabilidade na produção da Opep+ e sinais de possível resolução em tensões geopolíticas na Ucrânia. Para o setor de exploração, esse cenário reforça a atratividade de ativos como a Petrobras, que capturou o movimento positivo em suas ações, enquanto majors internacionais pausaram negociações pela pausa no mercado americano.
Nos detalhes do fechamento, o Petróleo Brent (CCOM:OILBRENT) abriu em 62,86 dólares por barril, registrou máxima de 62,94 dólares e mínima de 62,43 dólares, encerrando em 62,90 dólares – uma variação absoluta de +0,44 dólares (+0,71%). Já o Petróleo WTI (CCOM:OILCRUDE) iniciou a sessão em 58,42 dólares, tocou o pico de 58,98 dólares e o vale de 58,23 dólares, fechando em 58,94 dólares, com ganho de +0,52 dólares (+0,89%). Esses avanços modestos, em um dia de transações limitadas, sinalizam resiliência em meio a projeções de estoques crescentes, mas também destacam a sensibilidade do mercado a qualquer novidade sobre oferta global.
No Brasil, as ações da Petrobras (BOV:PETR3) | (BOV:PETR4) | (NYSE:PBR) | (NYSE:PBR.A) acompanharam o tom positivo do petróleo, com as units preferenciais (PETR4) abrindo em 32,27 reais e fechando em 32,40 reais, após máxima de 32,40 reais e mínima de 32,20 reais – variação de +0,17 reais (+0,53%) e volume de 16 milhões de unidades. As units ordinárias (PETR3) iniciaram em 34,00 reais, encerraram em 34,22 reais (máxima 34,48 reais, mínima 33,93 reais), com alta de +0,27 reais (+0,80%) e 3,3 milhões negociados. Na NYSE, o ADR PBR avançou 0,96% para 12,74 dólares, variando de 12,62 dólares a 12,77 dólares com 15,3 milhões de ações; já o PBR.A subiu 1,17% para 12,08 dólares (de 11,94 dólares a 12,20 dólares, 3,7 milhões de volume). Esses ganhos refletem a força da estatal como termômetro para o setor de exploração offshore, especialmente com o pré-sal em foco.
Outras empresas brasileiras ligadas à exploração de petróleo também reagiram bem na B3. A Prumo (BOV:PRIO3), focada em ativos no presal, abriu em 37,70 reais e fechou em 37,71 reais, com máxima de 37,90 reais e mínima de 37,36 reais – variação de -0,28 reais (-0,74%) e volume de 4,9 milhões de unidades. A Petroreconcavo (BOV:RECV3) iniciou em 10,61 reais, encerrou em 10,62 reais (máx. 10,69 reais, mín. 10,55 reais), recuando 0,11 reais (-1,03%) com 2,7 milhões negociados. A Brava Energia (BOV:BRAV3) abriu em 13,52 reais e fechou em 13,60 reais, com máxima de 13,70 reais e mínima de 13,50 reais – queda de 0,07 reais (-0,51%) e volume de 4 milhões. Esses papéis, embora mistos, capturam o otimismo setorial, com a Prumo destacando-se por sua exposição a blocos de alto potencial.
Nas bolsas de valores americanas, as principais empresas de exploração pausaram negociações pelo feriado, mas o fechamento da véspera mostra resiliência. A Exxon Mobil (NYSE:XOM) encerrou terça-feira em 114,86 dólares, com alta de 0,35 dólares (+0,31%), após abertura em 114,77 dólares, máxima de 114,90 dólares e mínima de 114,31 dólares – volume de 11,5 milhões. A Chevron (NYSE:CVX) fechou em 149,68 dólares (+1,15 dólares ou +0,77%), de abertura em 149,51 dólares, com pico de 149,68 dólares e vale de 148,20 dólares, negociando 7,5 milhões de units. A ConocoPhillips (NYSE:COP) avançou para 87,09 dólares (+0,47 dólares ou +0,54%), variando de 86,70 dólares a 88,09 dólares com 5 milhões de volume. Esses desempenhos, ancorados em estoques estáveis, reforçam a visão de que o setor de exploração upstream segue robusto apesar de volumes baixos hoje.
Fora dos EUA, as petroleiras internacionais registraram ganhos moderados. A Equinor (NYSE:EQNR), listada em Oslo mas com ADR na NYSE, fechou em 22,55 dólares (+0,03 dólares ou +0,13%), após abertura em 22,55 dólares, máxima de 22,85 dólares e mínima de 22,45 dólares – volume de 4,5 milhões. Na Euronext Paris, a TotalEnergies (EU:TTE) encerrou em 56,45 euros (-0,21 euros ou -0,37%), de abertura em 56,40 euros, com pico de 56,60 euros e vale de 56,18 euros, negociando 1,6 milhão de units. Em Londres, a BP (LSE:BP) fechou em 447,00 pence (-5,70 pence ou -1,26%), variando de 446,75 pence a 451,80 pence com 3,5 milhões de volume; já a Shell (LSE:SHEL) terminou em 2.753,00 pence (-13,50 pence ou -0,49%), de abertura em 2.753,00 pence, máxima de 2.766,00 pence e mínima de 2.740,50 pence, com 3,8 milhões negociados. Esses movimentos europeus, influenciados pela baixa liquidez global, destacam a sensibilidade do setor a negociações de paz na Ucrânia e decisões da Opep+.
Fatores que impulsionaram o mercado hoje:
- Baixa liquidez pelo feriado americano: O Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos reduziu drasticamente o volume de negociações, limitando movimentos bruscos, mas permitindo que ajustes técnicos e expectativas de estabilidade na oferta sustentassem os ganhos modestos no Brent e WTI, com foco em estoques crescentes projetados para 2026.
- Expectativas sobre a Opep+: Investidores precificaram a probabilidade de que o grupo mantenha sua estratégia de produção inalterada na reunião iminente, contrabalançando temores de excesso de oferta e apoiando os preços em um patamar defensivo, especialmente para o WTI, que reflete a dinâmica doméstica americana.
- Incertezas geopolíticas na Ucrânia: Comentários recentes do presidente russo sobre avanços em um possível acordo de paz com a Ucrânia geraram otimismo cauteloso, aliviando preocupações com sanções a exportações russas e ajudando a estabilizar o Brent, referência global sensível a fluxos do Mar Negro.
O petróleo segue como pilar da economia brasileira, influenciando desde o câmbio até o desempenho da B3, e eventos globais como decisões da Opep+ ou negociações de paz continuam moldando o setor de exploração. Para não perder nenhum detalhe, acompanhe os preços em tempo real na Central de Commodities da ADVFN.
Desempenho das principais empresas petroleiras mundiais: Além da Petrobras, a Exxon Mobil destacou-se com alta de 0,31% na NYSE, refletindo confiança em sua estratégia de upstream; a Chevron avançou 0,77%, beneficiada por margens estáveis em refino; a ConocoPhillips subiu 0,54%, impulsionada por ativos no Permiano; a TotalEnergies recuou 0,37% na Euronext, pressionada por custos europeus; a BP caiu 1,26% na LSE, impactada por transições energéticas; a Shell declinou 0,49% em Londres, em meio a ajustes pós-feriado; e a Equinor ganhou 0,13% na NYSE, apoiada por noruegueses de gás.
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