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Rumo reduz lucro no 3º trimestre, mas mostra força operacional e avanço de volumes na bolsa de valores

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Com lucro ajustado em queda de 7,6%, EBITDA em alta e volumes transportados crescendo 8,2%, a Rumo (BOV:RAIL3) entrega um trimestre misto que movimenta as ações na bolsa de valores e reacende debates sobre fretes, concorrência e demanda.

A Rumo (BOV:RAIL3) divulgou na sexta-feira o resultado do terceiro trimestre que misturou pressão no lucro e aceleração do operacional. O lucro líquido ajustado caiu 7,6% na base anual, para R$ 733 milhões, enquanto o EBITDA ajustado avançou 4,5%, somando R$ 2,31 bilhões. Os números vieram próximos ao esperado pelo mercado, que projetava R$ 730,3 milhões de lucro e R$ 2,36 bilhões de EBITDA, segundo dados da IBES/LSEG.

Os resultados refletem um ambiente mais competitivo no setor ferroviário e um trimestre marcado por redução no preço médio do frete. Ainda assim, a Rumo manteve evolução operacional — sustentada pela retomada de demanda em celulose, bauxita, combustíveis líquidos e grãos — além de melhorias de eficiência em algumas frentes. O cenário reforça a resiliência da companhia em um mercado pressionado.

A Operação Norte foi o grande destaque, puxando volumes de cargas gerais e registrando aumentos expressivos em celulose, bauxita e combustíveis líquidos. Na Operação Sul, o destaque ficou para o milho. Ao todo, os volumes transportados cresceram 8,2%, enquanto a receita líquida avançou 1,8%, para R$ 3,82 bilhões — abaixo dos R$ 3,92 bilhões estimados por analistas. O crescimento do volume transportado mais do que compensou a redução do preço médio, em um ambiente de maior competição, resultando em evolução positiva da receita.

A receita subiu menos que o volume transportado devido à queda no preço médio do frete, num ambiente competitivo mais intenso. Já os custos de serviços prestados cresceram 4,9% na comparação anual, chegando a R$ 1,98 bilhão. Em compensação, custos fixos e despesas comerciais e administrativas recuaram 5%, em termos nominais.

O custo variável aumentou 20% no trimestre, acompanhando o crescimento de volume transportado e maiores despesas com remuneração de material rodante de terceiros na Operação Norte. Já os custos fixos e as despesas comerciais, gerais e administrativas reduziram 5% em termos nominais, evidenciando disciplina e maior eficiência na gestão de custos e despesas.

O resultado financeiro líquido encerrou o trimestre negativo em R$ 837 milhões. O custo da dívida líquida apresentou acréscimo de R$ 267 milhões na comparação anual, refletindo o maior nível de endividamento e o efeito do CDI médio mais elevado.

O capex total no 3T25 foi de R$ 1.474 milhões. Os investimentos em expansão, excluindo o projeto da ferrovia no Mato Grosso, totalizaram R$ 396 milhões no trimestre. Esse valor reflete a normalização do ritmo de desembolsos, após uma maior concentração no 1T25, com foco na ampliação de capacidade e modernização da infraestrutura existente. No projeto de Extensão da Rumo no MT, foram investidos R$ 575 milhões no trimestre, conforme o avanço físico previsto para esta etapa.

A alavancagem financeira subiu de 1,4x para 1,9x na comparação anual.

A Rumo destacou que o resultado foi impulsionado principalmente pela Operação Norte e pela maior demanda por transporte de commodities de alto volume. A empresa reforçou que segue focada em eficiência, competitividade e disciplina financeira.

No pregão de sexta-feira (14/11), a ação RAIL3 oscilou entre R$ 16,26 e R$ 16,86. O papel abriu o dia em R$ 16,44 e, por volta das 10h35, era negociado a R$ 16,60 (+1,10%). O mercado reagiu de forma moderada ao balanço: desempenho operacional elogiado, mas sensibilidade à queda do preço do frete e avanço de custos.

A Rumo S.A. (RAIL3) é a maior operadora logística ferroviária do Brasil, parte do grupo Cosan (CSAN3). Atua no transporte de commodities agrícolas, combustíveis, granéis sólidos e carga geral, com operações concentradas nas regiões Norte, Sul e Centro-Sul do país. Compete com empresas como MRS Logística, VLI e outras operadoras do setor ferroviário e rodoviário.

O balanço do 3º trimestre reforça a robustez do negócio ferroviário da Rumo, que mantém operação forte apesar de pressões no lucro.

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