S&P Futuro avança nesta quarta-feira (26/11) e mercado projeta novos testes de topo após defesa de suportes importantes

O S&P Futuro (BMF:WSPZ25) opera em leve alta no meio do pregão desta quarta-feira (26/11), sustentando o movimento de retomada iniciado no começo da semana. Às 12h, o contrato avançava para a região de 6.808 pontos, acumulando recuperação consistente após semanas de volatilidade que haviam pressionado o índice até o suporte crítico de 6.550.

O cenário técnico aponta para uma estrutura predominantemente altista no médio e longo prazo. A média móvel de 200 dias permanece inclinada para cima, confirmando a trajetória positiva, enquanto o fluxo comprador voltou a prevalecer após o mercado testar suportes importantes no final da última semana. O IFR também acompanha essa movimentação e segue apontado para cima, reforçando a probabilidade de continuidade do movimento.

Nos candles recentes, o comportamento do preço revela uma recomposição gradual da força compradora. O avanço firme dos dias 24/11 (+1,60%) e 25/11 (+0,85%) marcou um ponto de inflexão após a realização técnica que havia levado o S&P para a casa dos 6.620–6.650. A recuperação rápida a partir dessa faixa fortaleceu a tese de que a região funcionou como “mínima de fundo” no curto prazo.

Enquanto isso, o preço atual já se aproxima novamente da zona de resistência em 6.825, máxima do dia e divisor de águas para quem busca o teste do topo anual em 6.950 pontos. O rompimento dessa barreira ainda hoje colocaria o contrato em rota direta de ataque aos patamares mais altos do ano, reforçando a confiança dos compradores.

Para o restante do pregão, a atenção se concentra justamente no comportamento dessa região de topo intradiário. Caso o S&P consiga superar 6.825, um movimento de aceleração pode surgir, levando o preço a retestar os 6.870–6.900 até o fim do dia. Esse intervalo é considerado historicamente sensível e costuma atrair tanto compras quanto realizações rápidas.

Por outro lado, vendedores monitoram o nível de 6.789, mínima do dia até o meio da sessão. A perda desse suporte abriria espaço para um movimento de alívio até 6.750 ou, em um cenário mais profundo, até 6.720. Só abaixo de 6.675 é que a estrutura de alta seria realmente pressionada, sugerindo um reposicionamento mais defensivo para o mercado.

O comportamento do S&P Futuro ao longo do dia também deve refletir dados macroeconômicos e expectativa por falas de dirigentes do Fed — que continuam repetindo que o ciclo de estabilidade de juros permanece o cenário base, mas sem descartar ajustes de temperatura caso a inflação volte a ganhar tração. Qualquer sinal de flexibilização monetária tende a fortalecer ainda mais os ativos de risco.

Os compradores seguem em posição confortável enquanto o índice estiver acima de 6.800, pois essa região representa estabilidade após a recomposição vista no início da semana. Já para os vendedores, o momento segue menos favorável, embora boas oportunidades possam surgir no caso de rompimento para baixo de 6.675, ponto que marcaria mudança concreta no curto prazo.

Para o pregão de quinta-feira (27/11), o mapa técnico permanece construtivo para quem opera comprado. Acima de 6.800, os próximos alvos são 6.870 e 6.950, com possibilidade de extensão até 7.350 no médio prazo caso o ritmo de alta se mantenha. Já operadores na ponta vendedora devem aguardar a perda dos níveis-chave para buscar operações com maior relação risco-retorno.

No médio prazo, o contexto segue amplamente favorável ao S&P Futuro, sustentado pela força do mercado americano, expectativa de desaceleração saudável da inflação e forte fluxo comprador em ativos de tecnologia e consumo. Se o índice conseguir consolidar a região acima de 6.900, a projeção para o primeiro trimestre de 2026 inclui a possibilidade de renovação histórica de máximas, especialmente se o cenário de juros menores se confirmar.

O pregão desta quarta-feira ainda deve reservar volatilidade, mas os compradores entram em posição privilegiada e bastante próximos de acionar um novo gatilho de alta. Já os vendedores permanecem dependentes de um ajuste técnico mais forte para recuperar algum espaço nos próximos dias.

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