Telefônica Brasil incorpora a IPNet, por meio da Telefônica Cloud Brasil, para simplificar operações

Reorganização societária busca reduzir custos, integrar serviços em nuvem e gerar sinergias internas. Ações VIVT3 são negociadas a R$32,24 na bolsa de valores B3.

Telefônica Brasil (BOV:VIVT3) confirmou a incorporação da IPNet Serviços em Nuvem e Desenvolvimento de Sistemas por sua controlada Telefônica Cloud Brasil a partir de 1º de novembro de 2025. A operação extingue a IPNet como entidade separada e faz parte de um movimento de reorganização interna voltado à simplificação estrutural e à otimização administrativa.

De acordo com comunicado da companhia, a integração não altera a participação societária da Telefônica Brasil na sua controlada nem provoca mudanças no capital social da Telefônica Cloud Brasil. A empresa destaca que a operação foi realizada com base no valor contábil do acervo líquido da IPNet, sem qualquer diluição aos acionistas.

A decisão acompanha um movimento crescente no setor de telecomunicações, em que companhias reforçam negócios ligados à nuvem, infraestrutura digital e transformação tecnológica. O objetivo é ganhar escala, reduzir custos e agilizar a oferta de soluções corporativas, especialmente em nuvem híbrida, cibersegurança e integração de sistemas.

Segundo a Telefônica Brasil, a unificação das operações permitirá mais eficiência nas atividades desenvolvidas pelas duas empresas, além de otimizar estruturas administrativas e elevar sinergias internas já existentes no grupo.

No pregão desta terça-feira (03/11), as ações VIVT3 são negociadas a R$32,24, em alta de 0,62%. No dia, o papel abriu a R$32,07, chegou à máxima de R$32,50 e atingiu a mínima de R$32,04. A operação corporativa reforça uma tese de maior foco da companhia em serviços digitais, ponto que costuma ser bem visto por investidores.

A Telefônica Brasil é uma das maiores empresas de telecomunicações da América Latina, controladora da marca Vivo, com atuação em telefonia móvel, banda larga, TV por assinatura, serviços digitais e corporativos. Compete diretamente com TIM (BOV:TIMS3) e Claro (Grupo América Móvil).

A reorganização reforça a estratégia da Telefônica Brasil de acelerar a expansão de serviços em nuvem e soluções corporativas, buscando competitividade e margem operacional.