
Petróleo fecha estável nesta segunda-feira (03/11), com Brent a US$ 64,80 e WTI a US$ 60,90.
O mercado de petróleo terminou o pregão desta segunda-feira (03/11) praticamente estável, após uma sessão de alta volatilidade influenciada pelos novos planos da Opep+ e pela força da produção fora do cartel. O Petróleo Brent (CCOM:OILBRENT) encerrou cotado a US$ 64,80 por barril, recuando 0,48%, enquanto o Petróleo WTI (CCOM:OILCRUDE) fechou a US$ 60,82, com queda de 0,67%.
Panorama do dia
Durante o pregão, o Brent oscilou entre US$ 65,23 (máxima) e US$ 64,27 (mínima), refletindo cautela do mercado com as sinalizações da Opep+, que deve pausar o aumento de produção em 2026 para conter a pressão sobre os preços. Já o WTI variou entre US$ 61,35 e US$ 60,39, mantendo a tendência de lateralização iniciada na última semana de outubro. O movimento ocorre em meio ao terceiro mês consecutivo de desvalorização da commodity, a sequência mais longa desde meados de 2023.
Desempenho das petroleiras na B3
Na bolsa brasileira (B3), as ações da Petrobras (BOV:PETR4) | (BOV:PETR3) | (NYSE:PBR) | (NYSE:PBR.A) encerraram em alta, acompanhando a leve recuperação do barril. Os papéis preferenciais PETR4 subiram 1,18%, a R$ 30,10, enquanto as ações ordinárias PETR3 avançaram 0,89%, a R$ 31,79. O mercado segue otimista com a divulgação do balanço do 3º trimestre de 2025, marcada para 6 de novembro, após a estatal apresentar prévia operacional robusta, com produção de 3,14 milhões de barris de óleo equivalente por dia.
A Prio (BOV:PRIO3) também registrou ganhos de 1,14%, a R$ 36,44, mesmo após divulgar uma queda de 11,9% na produção trimestral, resultado de paradas programadas. Analistas apontam que a retomada de operações e o cenário internacional mais estável podem impulsionar os resultados da companhia nas próximas semanas. A Petroreconcavo (BOV:RECV3) avançou 1,69%, a R$ 12,63, enquanto a Pet Manguinhos (BOV:RPMG3) teve alta de 1,40%, a R$ 2,18.
Gigantes internacionais em leve correção
Entre as majors globais, o tom foi mais negativo. A Exxon Mobil (NYSE:XOM) caiu 0,49%, a US$ 113,80, e a Chevron (NYSE:CVX) recuou 2,26%, a US$ 154,15, mesmo após reportarem lucros acima das estimativas no 3º trimestre. A Chevron concluiu recentemente a aquisição da Hess por US$ 53 bilhões, ampliando presença nos campos da Guiana — região também disputada pela Exxon.
Na Europa, a Shell (LSE:SHEL) perdeu 0,71%, a US$ 74,39, enquanto a TotalEnergies (EU:TTE) recuou 0,72%, a US$ 61,79. Já a Equinor ASA (NYSE:EQNR) destoou, subindo 0,13%, a US$ 23,99, apoiada em perspectivas positivas de produção no Mar do Norte.
️ Fatores que influenciaram o mercado nesta segunda-feira:
- Opep+ deve pausar o aumento da produção em 2026, apoiando preços no curto prazo.
- Produção fora do cartel segue em alta, especialmente nos EUA e Brasil.
- Sanções à Rússia e tensões geopolíticas mantêm prêmio de risco no petróleo.
- Demanda global moderada e cautela com crescimento da China pressionam as cotações.
Apesar do fechamento estável, o setor de energia continua central para o desempenho do mercado financeiro brasileiro, com as ações da Petrobras e das petroleiras médias ajudando a sustentar o Ibovespa. Investidores seguem atentos às sinalizações da Opep+, ao ritmo da demanda global e à divulgação dos resultados corporativos.
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