
A nova avaliação econômica divulgada nesta segunda-feira (17/11) pela Comissão Europeia mostra que a zona do euro deve encerrar 2025 com um desempenho mais forte do que o previsto anteriormente. O bloco foi impulsionado principalmente por exportações que cresceram antes da implementação de novas tarifas impostas pelo governo de Donald Trump, nos Estados Unidos. O documento destaca que o avanço do PIB real surpreendeu positivamente nos nove primeiros meses do ano.
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Segundo o relatório, a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto do bloco foi elevada de 0,9% para 1,3%, refletindo a resiliência da economia no período recente. No entanto, a estimativa para 2026 foi ajustada para baixo, de 1,4% para 1,2%, com recuperação apenas parcial prevista para 2027, quando é esperada expansão de 1,4%.
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O documento reforça: “O crescimento é sustentado por um mercado de trabalho resiliente, inflação decrescente e condições de financiamento favoráveis. Além disso, o apoio político do Mecanismo de Recuperação e Resiliência e de outros fundos da UE está atenuando o efeito de uma política orçamentária mais restritiva em vários Estados-Membros.”
A Comissão observa ainda que as projeções assumem que todas as tarifas específicas por país e setor, já implementadas ou anunciadas pelos Estados Unidos, permanecerão vigentes durante todo o horizonte de previsão. Isso significa que parte do impulso atual das exportações pode não se repetir em 2026.
No campo inflacionário, a estimativa para 2025 permanece em 2,1%. Para 2026, a projeção foi ajustada de 1,7% para 1,9%, aproximando-se da meta de 2% do Banco Central Europeu. Em 2027, a inflação deve voltar ao nível de 2%.
As contas públicas também chamam atenção. A Comissão estima que o déficit do bloco deve aumentar gradualmente, passando de 3,2% em 2025 para 3,4% em 2027, puxado pelos gastos crescentes com defesa. No mesmo período, a relação dívida/PIB pode avançar de 88% para 91%. No caso da França, a Comissão projeta deterioração persistente, com a dívida pública subindo de 116,3% do PIB em 2025 para 120% em 2027.
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