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A atividade do setor privado da zona do euro cresce em novembro

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A atividade empresarial da zona do euro ganhou novo fôlego em novembro, mostrando que a economia do bloco segue encontrando espaço para crescer apesar da pressão sobre pedidos e da fraqueza persistente em algumas áreas da indústria. O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) composto avançou 0,3 ponto frente a outubro e alcançou 52,8, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pela S&P Global e pelo Hamburg Commercial Bank (HCOB). Esse é o maior nível registrado desde maio de 2023 e reforça o movimento de recuperação gradual ao longo do segundo semestre.

O PMI de serviços, que segue como o grande motor da região, também mostrou desempenho mais forte. O indicador avançou 0,6 ponto, chegando a 53,6, acima dos 53,1 apresentados no relatório preliminar. Os dados revelam que tanto o setor industrial quanto o setor de serviços registraram aumento de produção e redução nas carteiras de pedidos, com destaque para a abertura de novos negócios e melhora do emprego no segmento de serviços.

“O forte desempenho do setor de serviços foi suficiente para compensar a fraqueza do setor manufatureiro, o que significa que a produção econômica na zona do euro cresceu ligeiramente mais rápido em novembro do que no mês anterior. Portanto, esperamos que a taxa de crescimento no último trimestre do ano apresente uma ligeira aceleração”, disse Cyrus de la Rubia, economista-chefe do HCOB.

A melhora dos indicadores tende a ser recebida de maneira positiva nos mercados de ações europeus, especialmente em índices como DAX (DBI:DAX), CAC 40 (EU:PX1), FTSE MIB (BITI:FTSEMIB), PSI 20 (EU:PSI20) e AEX (EU:AEX), que costumam reagir à expectativa de maior dinamismo econômico regional. No mercado de câmbio, um PMI mais forte pode dar leve suporte ao euro nas paridades internacionais, enquanto o mercado de títulos públicos da zona do euro pode observar ajustes nas curvas caso investidores passem a precificar menor chance de estímulos monetários adicionais.

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