
A inflação anual da zona do euro permaneceu em 2,1% em novembro, repetindo o patamar observado em outubro, segundo a estimativa final divulgada pelo Eurostat, o serviço de estatísticas da Comissão Europeia, nesta quarta-feira (17/12). O dado passou por uma leve revisão para baixo frente aos 2,2% indicados anteriormente na estimativa preliminar, confirmando um ritmo de preços mais comportado no bloco.
Na comparação mensal, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) recuou 0,3%, exatamente conforme projetado. Já no agregado da União Europeia, os preços ao consumidor avançaram 2,4% em base anual, enquanto apresentaram queda de 0,2% frente ao mês anterior, sinalizando desaceleração pontual no curto prazo.
De acordo com o documento, a estabilidade da inflação cheia refletiu uma combinação específica de forças. O avanço dos preços dos serviços continuou exercendo pressão, enquanto a queda nos preços da energia atuou como fator de compensação, limitando movimentos mais intensos do índice geral.
A inflação subjacente, que exclui os itens mais voláteis como energia e alimentos, ficou em 2,4% no comparativo anual, mantendo exatamente o mesmo nível observado no mês anterior. O dado reforça a leitura de que as pressões internas seguem relativamente persistentes, mesmo com algum alívio vindo dos custos energéticos.
Entre os países da União Europeia, a maior taxa de inflação anual foi registrada pela Estônia, com alta de 4,7%. Em seguida apareceram Croácia, com 4,3%, e Áustria, com 4%. No outro extremo, os menores avanços de preços foram observados no Chipre, com 0,1%, na França, com 0,8%, e na Itália, com 1,1%.
Do ponto de vista de mercado, números de inflação estáveis e em linha com as expectativas tendem a reduzir a volatilidade nos mercados de ações europeus e no câmbio, além de influenciar diretamente a precificação dos títulos soberanos da região. A manutenção da inflação subjacente em nível elevado segue como um fator de atenção para investidores, sobretudo na avaliação do ritmo futuro da política monetária.
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