
Com IFR e MACD apontando para cima e volatilidade multiplicada por quatro, o mercado se prepara para um dia de fortes oscilações.
O Dólar Futuro (BMF:WDOF26) | (BMF:DOLF26) iniciou a manhã desta segunda-feira (08/12) operando em leve queda, cotado a 5.448,50 às 9h15, mas mantendo a estrutura técnica de alta construída nos últimos pregões. A correção atual, de apenas 0,32%, ocorre após uma sequência de candles fortes que mudaram o panorama do ativo no curto prazo.
Nos últimos dias, o dólar apresentou um salto expressivo de volatilidade, passando de uma média de 40 pontos por dia para impressionantes 180 pontos. Esse aumento abrupto no range diário indica que o mercado entrou em uma fase de maior agressividade, com movimentos amplos e mudanças rápidas de direção.
A barra de alta que rompeu sucessivamente os níveis de 5.356, 5.400 e 5.480 foi o ponto de virada para o ativo. O fechamento acima da média de 21 dias, localizada em 5.383, confirmou a reversão altista no curto prazo e abriu espaço para alvos mais ambiciosos. Desde então, compradores têm mantido o controle do mercado.
Os indicadores técnicos reforçam esse cenário. Tanto o IFR quanto o MACD apontam para cima, sinalizando força compradora e sustentação do movimento. A confluência de tendência de alta nos gráficos de 5, 15 e 60 minutos fortalece ainda mais a leitura de que o dólar permanece em terreno favorável aos compradores.
Apesar da leve queda no início do pregão, o preço atual permanece acima de suportes importantes, como 5.440 e 5.410. Esses níveis devem funcionar como zonas de defesa para quem aposta na continuidade da alta. Enquanto o ativo permanecer acima de 5.383, a estrutura altista segue intacta.
O ponto mais observado do dia é a região de 5.485. Esse nível, que funcionou como resistência decisiva na última barra de força, pode novamente atuar como gatilho para movimentos mais amplos. Caso o dólar rompa essa faixa, os alvos imediatos passam a ser 5.500, 5.515 e 5.525.
No cenário mais otimista, o ativo pode buscar 5.635, projeção derivada da amplitude da barra de reversão. Um rompimento consistente desse patamar abriria espaço até mesmo para 5.860, alvo estendido para o médio prazo.
Por outro lado, os vendedores só ganham protagonismo se o preço perder a região de 5.440. Uma queda abaixo desse nível pode levar o ativo a testar 5.410 e 5.400. A verdadeira reversão baixista, porém, só ocorre se houver fechamento abaixo de 5.383, o que invalidaria a estrutura de alta e projetaria quedas até 5.318 e 5.230.
Para o restante do pregão, a expectativa é de forte oscilação, com amplitude semelhante à dos últimos dias. A volatilidade elevada deve continuar, e não está descartada a formação de um novo movimento explosivo caso o mercado encontre liquidez suficiente.
Compradores devem torcer por um rompimento limpo de 5.485, o que pode destravar uma nova pernada de alta. Já os vendedores precisam de um enfraquecimento claro da demanda e da perda dos suportes curtos para ganhar espaço.
No médio prazo, o dólar permanece com viés altista, especialmente se consolidar acima de 5.485. A manutenção da volatilidade elevada sugere que os próximos pregões também devem ser marcados por movimentos amplos e oportunidades para ambos os lados.
Com o mercado em um ponto decisivo, o pregão desta segunda-feira promete ser um dos mais importantes da semana para quem opera o dólar futuro. A disputa entre compradores e vendedores deve definir não apenas o comportamento do dia, mas também o tom para o restante do mês.
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