
Esse é o Bom dia ADVFN, 01 de dezembro de 2025, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!
Bolsas mundiais: Os futuros americanos operavam em baixa, em semana marcada por diversos indicadores econômicos. As apostas em um corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros do Federal Reserve (Fed) em dezembro seguem elevadas, com probabilidade de 87,4% segundo a ferramenta FedWatch da CME. Os investidores aguardam o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, ainda hoje.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operavam em baixa. Os indicadores econômicos começam a se normalizar após a paralisação do governo. Nesta semana, serão divulgados o índice de Despesas de Consumo Pessoal (PCE) de setembro, que inclui o indicador de inflação preferido do Fed, além de relatórios do setor privado sobre manufatura, serviços e o dado de folhas de pagamento privada da ADP.
Jerome Powell: deve discursar ainda hoje, e seus comentários serão analisados pelos investidores para avaliar a trajetória das taxas de juros no curto prazo. Os mercados também esperam ter uma ideia mais clara de quem sucederá Powell, cujo mandato termina no próximo ano, com o conselheiro econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, surgindo como favorito, uma mudança que pode pressionar o dólar.
Na Europa, as bolsas operam em baixa, num início de mês morno, depois de o índice pan-europeu STOXX 600 ter registado o seu quinto mês consecutivo de ganhos em novembro.
Os investidores da região estarão atentos ao avanço das negociações de paz na Ucrânia. O enviado especial dos Estados Unidos, Steve Witkoff, viaja a Moscou para dialogar com Vladimir Putin após Kiev ter aprovado, em princípio, um plano de paz de 19 pontos apoiado por Washington, uma versão revisada de uma proposta inicial de 28 pontos que favorecia a Rússia. No fim de semana, autoridades ucranianas e americanas, lideradas pelo secretário de Estado Marco Rubio, discutiram o tema na Flórida. Rubio afirmou que as conversas foram produtivas, embora ainda haja pendências.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) confirmou que manterá seus planos de suspender os aumentos de produção durante o primeiro trimestre, enquanto os investidores avaliavam as consequências das falas do presidente Donald Trump sobre a Venezuela.
Na Ásia, os mercados fecharam sem sentido único, com Tóquio em baixa de quase 2% em meio a declarações do presidente do Banco do Japão (BoJ), Kazuo Ueda, indicando possibilidade de alta da taxa de juros ainda neste ano. Ações de empresas ligadas a moedas digitais cederam em Hong Kong após alerta do Banco do Povo da China.
O índice Nikkei caiu 1,9%, aos 49.303,28 pontos em Tóquio. As ações da Tokyo Electric despencaram 9,7%, seguidas pela Fujikura (-8,9%) e Mitsui Kinzoku (-6,8%). Ueda disse que a o BoJ discutirá cuidadosamente um possível aumento das taxas de juros em sua próxima reunião de política monetária, em 18 e 19 de dezembro, o que reforçou as apostas de um aperto ainda este ano. Na visão do dirigente, a economia japonesa conseguiria sustentar seu ritmo mesmo após uma eventual aumento dos juros. As ações de empresas listadas em Hong Kong com exposição a ativos digitais despencaram depois que o Banco do Povo da China alertou sobre atividades ilegais ligadas a moedas digitais e o ressurgimento da especulação, segundo comunicado. Ações da Yunfeng Financial, empresa apoiada por Jack Ma, derreteram 11%. A Bright Smart Securities caiu 5,9%.
O índice Hang Seng terminou o pregão em alta de 0,7%, a 26.033,26 pontos em Hong Kong. Na China continental, o Xangai Composto apresentou alta de 0,65%, a 3.914,01 pontos, e o Shenzhen Composto computou ganho de 1%, a 2.478,93 pontos. Em Seul, o índice de referência Kospi caiu 0,2%, terminando aos 3.920,37 pontos. O índice Taiex de Taiwan cedeu 1%, para 27.342,53 pontos.
Na Oceania, o S&P/ASX 200 fechou em baixa de 0,57% em Sydney, a 8.565,20 pontos. A operadora da bolsa de valores australiana, a ASX, está investigando uma falha que impediu dezenas de empresas de publicarem atualizações para investidores. A ASX informou nesta segunda-feira que cerca de 80 empresas tentaram, sem sucesso, divulgar comunicados relevantes para o preço das ações.
Petróleo:
Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 59,68 (-0,11%).
O Brent é negociado a US$ 63,48 (-0,03%).
Bitcoin:
Negociado a US$ 86.623,53 (-5,15%).
Ouro:
Negociado a US$ 4.256,40 a onça-troy (+0,79%).
Minério de ferro:
O minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +1,14%, a 801,00 iuanes (US$ 113,21).
Brasil:
Salário mínimo: a atualização dos parâmetros econômicos enviada recentemente pelo Ministério do Planejamento e Orçamento ao Congresso redefiniu para baixo a estimativa do salário mínimo de 2026, que passou de 1.631 reais para 1.627 reais. A mudança acompanha a nova projeção de inflação mais baixa para 2024 e integra o conjunto de dados utilizados para orientar a tramitação do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias e, posteriormente, da Lei Orçamentária Anual. Se mantido, o novo valor representará um reajuste de 7,18% em relação ao piso vigente de 1.518 reais. O cálculo ainda não é definitivo e será fechado em 10 de dezembro, quando o IBGE divulgar o INPC de novembro, índice que serve de base para a política de valorização do salário mínimo.
Economia:.
✔️ Austrália: a operadora da bolsa de valores da Austrália está investigando uma interrupção que impediu dezenas de empresas de publicar atualizações de seus informes para investidores no início das negociações desta semana. A ASX informou que cerca de 80 empresas tentaram, sem sucesso, divulgar comunicados sensíveis ao preço. A operadora da bolsa interrompeu as negociações dessas ações até que os anúncios fossem divulgados.
A operadora do mercado de ações já é alvo de uma investigação pelo regulador de valores mobiliários da Austrália, que em junho citou o que chamou de falhas repetidas e graves, incluindo interrupções. A ASX também está sendo processada pelo regulador por alegações de que teria feito declarações enganosas relacionadas ao progresso de revisão de seus sistemas de compensação e liquidação.
Várias atualizações ainda não haviam sido publicadas mais de quatro horas após o início da sessão de segunda-feira. Os processos de compensação e liquidação não foram afetados, disse a empresa. O incidente ocorreu após a interrupção na semana passada nos futuros de ações, títulos e commodities da CME, que afetou as negociações em contratos importantes em Wall Street na sexta-feira, 28/11.
✔️ Consignado privado: um novo estudo da Serasa Experian feito com 550 empresas, revelou que entre as companhias que conhecem o novo consignado privado, 35% registraram casos de inadimplência desde o início da nova modalidade. O levantamento também mostra que quase metade das organizações (46%) ainda não conhecem ou não sabem detalhar o funcionamento do Crédito do Trabalhador. Essa falta de familiaridade ajuda a explicar porque a maior parte da inadimplência no consignado privado não está relacionada à incapacidade de pagamento dos trabalhadores, mas às falhas de processo.
Entre os casos registrados, 65% decorrem de erros sistêmicos ou operacionais, como atrasos de informação entre o RH e a instituição financeira (30%), falhas de integração com o eSocial/Dataprev (22%) e problemas no desconto em folha (13%). De acordo com os respondentes das empresas, apenas 33% dos inadimplentes no Crédito do Trabalhador estão associados à falta de pagamento do funcionário, geralmente em situações de margem comprometida ou desligamento. Entre as companhias que conhecem o crédito do trabalhador, a inadimplência é mais alta nas empresas de médio porte (43,8%), enquanto as pequenas registram 28,6% dos casos e as grandes, 24,3%. Regionalmente, o índice mostra mais representatividade no Nordeste (42,1%) e no Sudeste (33,3%). Por setor, a indústria (38,6%) e o comércio varejista (48%) concentram a maior parte dos casos.
✔️ O Conselho Monetário Nacional aprovou a ampliação dos limites de financiamento para Estados e municípios em 2025, elevando de R$ 9,5 bilhões para R$ 12,1 bilhões o teto para contratações com garantia da União. A decisão ocorre em um momento em que os limites estabelecidos para o ano já estavam praticamente esgotados, segundo avaliação do Ministério da Fazenda.
✔️ Correios: o governo prepara um decreto para que o Tesouro Nacional seja o fiador de um empréstimo bancário de R$ 20 bilhões para os Correios, segundo a Folha. Ou seja: se houver calote, é o governo que assume a conta. O financiamento será concedido por um consórcio formado por Banco do Brasil, Citibank, BTG Pactual, ABC Brasil e Safra.
✔️ O Bitcoin despencou 5%, caindo abaixo de US$ 87.000, dando novo impulso a uma onda de vendas generalizada que parecia ter se estabilizado. A maioria das criptomoedas seguiu um padrão semelhante, com o Ether caindo mais de 6%.
✔️ Bolsas com o maior ganho em dólar em 2025:
| País | Alta da bolsa |
|---|---|
| 1) Gana | 130% |
| 2) Zâmbia | 100% |
| 3) Colômbia | 77% |
| 4) Hungria | 67% |
| 5) República Tcheca | 65% |
| 6) Coreia do Sul | 65% |
| 7) Estovênia | 63% |
| 8) Chile | 62% |
| 9) Grécia | 60% |
| 10) Espanha | 59% |
Somando a alta da bolsa com a valorização do real neste ano, temos que o Ibovespa sobe 53% em dólar. O caso brasileiro não é um fenômeno isolado. Várias bolsas de países emergentes vêm entregando resultados parecidos – ou até melhores. Os maiores destaques vêm da África subsaariana. Em dólar, a bolsa de Gana sobe 130% em 2025. A da Zâmbia, 100%.
Agenda Econômica:
🇩🇪 05h55 – Alemanha: PMI/S&P Global industrial de novembro (final)
🇪🇺 06h00 – Zona do euro: PMI/S&P Global industrial de novembro (final)
🇬🇧 06h30 – Reino Unido: PMI/S&P Global industrial de novembro (final)
🇧🇷 08h00 – FGV: Prévia do IPC-S
🇧🇷 08h25 – BC: Boletim Focus
🇺🇸 11h45 – EUA: PMI/S&P Global industrial de novembro (final)
🇺🇸 12h00 – EUA: PMI/ISM industrial de novembro
Eventos
🇺🇸 22h00 – Powell discursa em evento ⚠️
Ibovespa e dólar no último pregão:
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em alta de 0,45%, para 159.072 pontos. O volume financeiro somou R$ 24,9 bilhões.
Maiores altas do Ibovespa:
| NATU3 |
+4.54%
|
R$ 8,28
|
| MRVE3 |
+3.33%
|
R$ 9,30
|
| YDUQ3 |
+2.79%
|
R$ 13,61
|
| CYRE3 |
+2.76%
|
R$ 35,72
|
| FLRY3 |
+2.62%
|
R$ 16,05
|
Maiores baixas do Ibovespa:
| ASAI3 |
-6.06%
|
R$ 9,44
|
| HAPV3 |
-6.00%
|
R$ 14,10
|
| CEAB3 |
-5.03%
|
R$ 17,76
|
| EGIE3 |
-3.40%
|
R$ 30,64
|
| PETR3 |
-2.45%
|
R$ 33,38
|
Dólar:
O dólar fechou em queda de 0,31%, aos R$ 5,3353.
IFIX:
O índice fechou em alta de 0,71%, aos 3.660,41 pontos.
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Fonte: CNBC, valor investe, G1, BDM, infomoney. atualização: 7h30 (horário Brasília)
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