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Dólar oscila pouco em dia de PIB fraco e foco nos juros globais

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O dólar terminou a quinta-feira praticamente estável, após um pregão dominado pelo terceiro recorde consecutivo do Ibovespa, e dominado por ajustes locais após a surpresa do PIB. A moeda à vista caiu 0,06% e fechou a R$ 5,3103, revertendo as perdas mais fortes da manhã, quando chegou a tocar R$ 5,2882.

A bolsa brasileira superou novamente as expectativas e encerrou em alta de 1,67%, aos 164.455,61 pontos, impulsionada pela leitura de que o crescimento de 0,1% do PIB no terceiro trimestre reforça a chance de corte da Selic antes do previsto. O índice tocou máxima de 164.550,77 e girou R$ 30,3 bilhões.

A desaceleração econômica, marcada por um PIB praticamente estável, ampliou a percepção de que o Banco Central poderá flexibilizar a política monetária já no início de 2026. Segundo economistas, a economia “andou de lado”, com perda de tração especialmente no consumo das famílias, mesmo com estímulos pontuais como os precatórios.

O movimento nos juros brasileiros refletiu essa leitura: a curva a termo passou a precificar 84% de probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual da Selic em janeiro, acima dos 78% do dia anterior. A perspectiva de alívio monetário interno ajudou o real a manter desempenho melhor do que o observado no mercado global.

No exterior, o dia foi mais contido, com investidores já em consenso sobre um corte de 0,25 ponto percentual pelo Federal Reserve na chamada Super Quarta, em 10 de dezembro. Perto do fechamento, o FedWatch indicava 87% de chance de redução, contra 90% na véspera, e 13% de manutenção dos juros.

Apesar da leve queda frente ao real, o dólar teve desempenho misto no mundo. O índice DXY subiu 0,14%, aos 99.007 pontos, acompanhado pelo avanço dos rendimentos dos Treasuries americanos. O fortalecimento das taxas longas inibiu uma queda mais expressiva da moeda norte-americana no mercado internacional.

O dólar futuro para janeiro de 2026, o contrato mais negociado da B3, fechou praticamente estável em R$ 5,3405 (-0,02%). A estabilidade veio da cautela antes das decisões sincronizadas de política monetária do Fed e do Copom na próxima semana, quando ambos divulgarão seus últimos comunicados do ano.

O setor corporativo brasileiro teve papel relevante nos ganhos do Ibovespa. As ações de Vale, Petrobras, Itaú Unibanco e Bradesco, responsáveis por quase 30% da composição do índice, subiram de forma consistente ao longo do dia, com uma tendência de busca por ativos locais, mesmo com PIB fraco.

O varejo também reagiu positivamente ao dado de atividade. A desaceleração econômica impulsionou apostas em cortes de juros, favorecendo papéis sensíveis ao crédito, como Natura, Pague Menos, Magalu, Renner, Casas Bahia, C&A, Carrefour, Guararapes e Grupo Mateus, que figuraram entre as maiores altas por volta das 13h.

Em Nova York, o clima foi mais moderado. O Dow Jones recuou 0,07%, o S&P 500 ganhou 0,11% e o Nasdaq avançou 0,22%, com um mercado já alinhado à possibilidade de cortes adicionais nos juros americanos. Com um exterior mais neutro, o câmbio brasileiro acabou guiado por fatores internos.

Este conteúdo é apenas para fins informativos e não constitui aconselhamento financeiro, de investimento ou de qualquer outra natureza profissional. Não deve ser considerado uma recomendação de compra ou venda de quaisquer valores mobiliários ou instrumentos financeiros. Todos os investimentos envolvem riscos, incluindo a potencial perda do principal. O desempenho passado não é indicativo de resultados futuros. Você deve conduzir sua própria pesquisa e consultar um consultor financeiro qualificado antes de tomar qualquer decisão de investimento. Algumas partes deste conteúdo podem ter sido geradas ou assistidas por ferramentas de inteligência artificial (IA) e revisadas por nossa equipe editorial para garantir precisão e qualidade.

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