FTSE 100 sobe com o fortalecimento da libra; Cohort e Berkeley em foco

As ações britânicas subiram ligeiramente no início da quarta-feira, com o FTSE 100 registrando ganhos modestos e a libra esterlina se valorizando em relação ao dólar americano, mesmo com os mercados europeus em geral entrando em território negativo.

Às 5h30 (horário de Brasília), o FTSE 100 subia 0,2%, enquanto a libra esterlina se valorizava 0,2% em relação ao dólar, ultrapassando a marca de 1,33. Em contrapartida, o DAX alemão recuava 0,1% e o CAC 40 francês caía 0,2%.

Resumo corporativo do Reino Unido

A Cohort (LSE:CHRT) reportou um aumento de 9% na receita do primeiro semestre, atingindo £128,8 milhões. O lucro operacional ajustado caiu para £9,7 milhões, refletindo margens mais fracas na divisão de Sensores e Efetores. A empresa apontou uma composição menos favorável em seu programa de sonar na Itália e a continuidade do trabalho com margens baixas no Sudeste Asiático como as principais pressões sobre a lucratividade. A Chess, no entanto, voltou a dar lucro após registrar prejuízo no ano passado.

A Berkeley Group Holdings (LSE:BKG) divulgou resultados provisórios ligeiramente acima das expectativas dos analistas, apesar da desaceleração nas vendas no período que antecedeu o orçamento do Reino Unido no mês passado, em meio à crescente especulação do mercado. A incorporadora apresentou um lucro ajustado antes de impostos de £ 254 milhões no primeiro semestre do ano fiscal de 2026 — 2% acima das previsões consensuais —, embora esse valor represente uma queda de 8% em relação ao ano anterior.

Em outra notícia, a Volution Group plc (LSE:FAN) anunciou um acordo para adquirir a AC Industries na Austrália por £75 milhões à vista, com até £14,5 milhões em pagamentos adicionais potenciais. A AC Industries, fundada em 1991 e renomeada em 2013, produz dutos de ventilação especializados para o setor de mineração subterrânea australiano, fornecendo para 120 minas — representando 79% da receita — e expandindo internacionalmente pela EMEA e APAC.

A Optima Health PLC (LSE:OPT) reportou um aumento de 17% na receita do primeiro semestre, atingindo £59,5 milhões, em linha com as expectativas. O EBITDA ajustado caiu 5%, para £8,3 milhões, com a empresa atribuindo o resultado a custos mais elevados com o seguro social e despesas associadas à sua listagem na bolsa de valores.

Entretanto, a Redcentric (LSE:RCN) anunciou ter chegado a um acordo para vender sua divisão de data centers por até £127 milhões em dinheiro para a Stellanor Datacenters Group Limited. O negócio, anunciado em 23 de outubro, deverá ser concluído até março de 2026, sujeito à aprovação dos órgãos reguladores e ao cumprimento das condições habituais. A venda permitirá à Redcentric concentrar-se nas suas principais operações de serviços gerenciados.

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