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Ibovespa avança com alívio nos juros, IBC-Br abaixo do esperado e reforço nas apostas de corte da Selic

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Ibovespa fecha em alta com reprecificação dos juros e maior apetite ao risco

O mercado de ações da bolsa de valores brasileira encerrou esta segunda-feira (15/12) em clima de otimismo. O Ibovespa (BOV:IBOV) avançou 1,07%, aos 162.481 pontos, em um pregão marcado pela reprecificação da curva de juros e aumento do apetite ao risco. O volume financeiro somou R$ 17,4 bilhões, acima da média móvel dos últimos 50 pregões (R$ 16,9 bilhões), sinalizando fluxo mais consistente na abertura da última semana cheia de negociações antes dos feriados de Natal e Ano Novo. No mercado futuro, o contrato futuro de Ibovespa (BMF:INDFUT | BMF:WINFUT) acompanhou o tom positivo do mercado à vista, refletindo expectativas mais benignas para a política monetária no curto prazo.

📊 Dados macroeconômicos sustentam apostas de corte de juros

O principal gatilho para o desempenho positivo veio do cenário macroeconômico doméstico. O IBC-Br recuou 0,20% em outubro na comparação mensal e cresceu 0,4% na base anual, ambos abaixo do consenso do mercado, reforçando a percepção de desaceleração da atividade no início do quarto trimestre. Além disso, o Boletim Focus trouxe nova redução nas projeções de inflação para este ano e para 2026, bem como leve ajuste para baixo na expectativa da Selic terminal, fortalecendo as apostas de um primeiro corte de juros pelo Copom já em janeiro.

🌍 Cenário internacional segue misto, com alívio nos juros e atenção à geopolítica

No exterior, os mercados reagiram à queda dos rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano, o que favoreceu ativos de risco globalmente, apesar de os principais índices de Wall Street terem fechado em baixa, em compasso de espera por dados relevantes, como Payroll, vendas no varejo e inflação ao consumidor. Na China, números fracos de atividade — especialmente vendas no varejo e investimentos — pressionaram commodities. O noticiário geopolítico permaneceu no radar, com sinais de possível arrefecimento do conflito entre Rússia e Ucrânia e repercussões políticas na América Latina após o resultado das eleições no Chile.

🏛️ Política doméstica entra no radar do mercado

No campo político, a atenção dos investidores se voltou à última semana de trabalhos do Congresso Nacional em 2025. As articulações em torno do PL da Dosimetria, além de movimentações e declarações já mirando o cenário eleitoral de 2026, adicionaram ruído ao ambiente, mas sem comprometer o desempenho positivo dos ativos locais no pregão.

🏥 Destaques corporativos impulsionam o índice

No noticiário corporativo, as maiores altas do dia ficaram com a Rede D’Or (BOV:RDOR3), que avançou 4,71% após aprovar a distribuição de R$ 8 bilhões em proventos — a companhia atua no setor hospitalar, com ampla rede de hospitais e serviços de saúde. A ISA Energia (BOV:ISAE4) subiu 4,49%, beneficiada por upgrade de recomendação; a empresa é focada no segmento de transmissão de energia elétrica. Já a Hapvida (BOV:HAPV3) teve ganho de 4,01%, impulsionada por movimentos técnicos e pelo ambiente mais favorável ao setor de saúde suplementar.

Entre os principais contribuidores positivos do índice também figuraram Itaú Unibanco (BOV:ITUB4), banco de grande porte com forte presença em crédito, serviços financeiros e investimentos, além da própria Rede D’Or e da Axxis (Axia) (BOV:AXIA3), ligada ao setor imobiliário. No ranking de ações mais negociadas, papéis de elevada liquidez e peso no Ibovespa concentraram o giro financeiro, refletindo ajustes de posição e fluxo direcional.

📉 Juros futuros recuam com apostas de flexibilização monetária

O mercado de juros futuros registrou mais um dia de alívio, com os vértices da curva encerrando em queda de até 7,0 pontos-base, acompanhando o movimento dos rendimentos dos Treasuries. A ponta curta foi a mais sensível às apostas de corte da Selic já em janeiro, enquanto os vértices intermediários e longos também cederam, refletindo menor prêmio de risco inflacionário e expectativas mais construtivas para a política monetária. Os contratos de DI Futuro (BMF:DI1FUT) concentraram liquidez ao longo da sessão, com investidores ajustando posições antes da divulgação da ata do Copom e do Relatório de Política Monetária ao longo da semana.

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