MERCADO FINANCEIRO: Produção industrial pesa nos negócios
05 Maio 2009 - 9:17AM
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S�O PAULO, 5 de maio de 2009 - A produ��o industrial d� o tom aos
neg�cios no mercado financeiro dom�stico nesta ter�a-feira. O
Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) anunciou
nesta manh� o resultado de mar�o da ind�stria, cujo crescimento foi
de 0,7% em rela��o a fevereiro, em linha com a m�dia das previs�es.
Segundo o IBGE, apesar da alta mensal, a atividade fechou o
primeiro trimestre de 2009 com recuo de 14,7% frente a igual
per�odo do ano anterior. Al�m disso, balan�os corporativos ajudam a
mexer com os �nimos dos investidores. Hoje, o Ita� Unibanco Holding
anunciou que apresentou lucro l�quido de R$ 2,015 bilh�es no
primeiro trimestre de 2009, o resultado representa decl�nio de
27,6% em rela��o aos R$ 2,719 bilh�es (pro forma) reportados na
mesma �poca de 2008. Nos Estados Unidos, a expectativa em rela��o
ao teste de estresse no qual os principais bancos ser�o submetidos
continua no foco dos investidores. Especula��es da imprensa
norte-americana apontam que, pelo menos, 10 deles precisar�o de
capital adicional. O Bank of America, entretanto, negou ontem que
tenha planos de levantar US$ 10 bilh�es em a��es ordin�rias. "Os
dados ainda s�o especula��es e os n�meros s�o mais elevados do que
era inicialmente esperado", afirma Paul Donovan, economista do
Banco UBS. O mercado aguarda tamb�m a divulga��o do indicador ISM
Services, que mede o n�vel de atividade no setor de servi�os em
abril, cuja expectativa � de avan�o, e o discurso do presidente do
Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Ben
Bernanke. Ontem, a euforia vista nos principais mercados acion�rios
mundiais tamb�m foi relatada no Brasil. Isso fez com que o �ndice
acion�rio da BM&FBovespa ultrapassasse a marca dos 50 mil
pontos, fato que n�o ocorria desde 26 de setembro de 2008. Ao final
dos neg�cios, a bolsa brasileira marcou valoriza��o de 6,59%, aos
50.404 pontos. O giro financeiro ficou em R$ 7,22 bilh�es. No
c�mbio, o d�lar caiu ao menor patamar desde novembro de 2008,
beneficiado tamb�m pela melhora no sentimento de avers�o ao risco
enviado por meio de sinais animadores vindos da China. Ao final dos
neg�cios, o d�lar fechou em baixa de 2,38%, vendido a R$ 2,13.
(Priscila Dadona - InvestNews)
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