CÂMBIO: Leilão do BC inverte tendência de baixa do dólar
05 Maio 2009 - 4:50PM
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S�O PAULO, 5 de maio de 2009 - Ap�s iniciar o preg�o com tend�ncia
de queda e atingir a m�nima de R$ 2,10, o d�lar inverteu rumo e
fechou o preg�o em alta de 0,85%, vendido a R$ 2,148. O operador de
c�mbio futuro da Finabank, Ov�dio Soares, atribuiu � virada da
moeda em grande parte a interven��o do Banco Central (BC). Em
oferta p�blica, a autoridade monet�ria colocou todos os 67,6 mil
contratos ofertados, movimentando US$ 3,412 bilh�es. Neste tipo de
opera��o, o BC d� �s institui��es financeiras a varia��o de juros e
recebe, em contrapartida, a varia��o do d�lar. Isto na pr�tica
corresponde a uma compra de d�lares pelo BC. "No leil�o, o BC
comprou d�lares do mercado, sinalizando que n�o quer uma taxa muito
abaixo de R$ 2,10. Me parece que um bom n�vel seria entre R$ 2,10 e
R$ 2,40", avalia Soares. Segundo ele, como a moeda caiu bruscamente
na �ltima sess�o e tem contratos de swap para vencer no in�cio de
junho, a autoridade monet�ria aproveitou o momento para antecipar
essa rolagem. As perspectivas favor�veis de uma poss�vel retomada
no crescimento econ�mico mundial, ap�s n�meros animadores vindos da
China, mant�m no curto prazo a tend�ncia de valoriza��o do real.
Ontem, o impressionante volume financeiro de R$ 7 bilh�es que girou
na Bovespa n�o deixou d�vidas quanto � vontade dos investidores
estrangeiros de comprar pap�is brasileiros, um dos emergentes mais
favorecidos pelos sinais de recupera��o do gigante asi�tico. 'O
momento � bom, no entanto, o BC deve continuar atuando no c�mbio
pr�ximo de R$ 2,10, sustentando as cota��es', frisa Soares. Nesta
ter�a-feira, al�m do leil�o, a falta de direcionamento dos mercados
internacionais pesou sobre os neg�cios por aqui. Em Wall Street, os
players estiveram de olho no discurso de Ben Bernanke, presidente
do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) no congresso
norte-americano. Bernanke afirmou que a economia dos EUA est� se
estabilizando e que deve come�ar a recuperar-se no final de 2009.
No entanto, segundo ele, a retomada deve ser lenta. Al�m disso, na
agenda, o ISM do setor de servi�os revelou que o n�vel de atividade
continua enfraquecido nos EUA, mas com alguns sinais de melhora
entre os meses de mar�o e abril. Ap�s rali da v�spera, a realiza��o
de lucro e a expectativa quanto � divulga��o dos testes de estresse
marcam os neg�cios nas bolsas por l�. (Simone e Silva Bernardino -
InvestNews)
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