MERCADO FINANCEIRO: Dia é de valorizações, porém em menor ritmo
27 Julho 2009 - 7:01PM
Notícias IN (Premium)
As bolsas não param de subir. Hoje foi mais um dia de ganhos, porém
bem mais reduzidos do que na última semana. O aumento da venda de
casas novas nos Estados Unidos e a melhora da confiança do
consumidor na Alemanha e na Coréia da Sul foram as notícias que
mexeram com os mercados hoje.
Aqui no Brasil, o Ibovespa registrou alta de 0,17%, aos 54.548
pontos. Após recente valorização, os investidores aproveitaram a
sessão no mercado acionário brasileiro para realizar lucros e
assimilar notícias corporativas. "O índice passa por uma
resistência técnica, que é bem relevante no momento, na faixa entre
54 mil e 54,5 mil pontos. É uma zona que vai chamar muita venda por
isso os investidores devem ter cuidado ao assumirem posições
compradas", alerta Adriano Moreno, estrategista da Futura
Investimentos.
Nos Estados Unidos, o Dow Jones fechou com ganho de 0,17%, o
S&P 500 subiu 0,30%, e o Nasdaq teve valorização de 0,10%.
Durante a maior parte do dia, os resultados decepcionantes da Aetna
e da Verizon Communications pesaram mais nos negócios do que o dado
relativo às vendas de casas novas no mês passado nos EUA, que
dispararam 11%, e do que o bom desempenho das commodities. No
entanto, os dados positivos para a economia falaram mais alto.
Na Europa, o FTSE-100, de Londres, subiu 0,21%, o DAX, de
Frankfurt, avançou 0,42%, e o CAC-40, de Paris, ganhou 0,18%. As
bolsas iniciaram a semana com mais uma alta, marcando a 11ª
valorização consecutiva do índice de Londres. Indicadores positivos
divulgados no continente, a melhora da venda de casas novas nos
Estados Unidos e a subida do preço do petróleo favoreceram os
índices.
Na Argentina, o índice Merval, da Bolsa de Buenos Aires, subiu
0,65%, para 1.685 pontos.
No câmbio, o dólar encerrou em queda de 1,05%, vendido a R$
1,876, apesar do leilão de compra do Banco Central. A moeda
estrangeira acompanhou a valorização no preço das commodities e a
menor aversão a risco. O mercado de ações, entretanto, aproveitou o
dia para realizar lucro após alta recente.
O euro turismo fechou a sessão em queda de 0,37%, negociado a R$
2,6363 na compra e a R$ 2,8672 para a venda.
Nas commodities, o petróleo teve a nona alta seguida em Nova
York, com as expectativas de que a valorização dos mercados
acionários seja um sinal de recuperação econômica, o que deve
aumentar a procura pela matéria-prima. O preço do barril tipo WTI,
com vencimento em setembro, subiu pelo nono dia seguido e encerrou
em alta de 0,05%, para US$ 68,36 na Bolsa de Mercadorias de Nova
York.
No agronegócio, os contratos de açúcar com vencimento em outubro
encerraram em alta de 0,11%, cotados a 18,45 centavos de dólar por
libra-peso, na Bolsa de Nova York. Os preços subiram para o valor
mais alto desde fevereiro de 2006, em Nova York, com as apostas de
que no déficit mundial de açúcar, causado pela quebra da safra da
Índia. Fundos de investimentos e grandes investidores aumentaram
suas posições nos contratos futuros de Nova York em cerca de 4,5%
em relação a semana anterior.
(Redação - Agência IN)
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