BM&FBOVESPA: Realização de lucro deixa Ibovespa instável
O principal índice acionário da BM&FBovespa operou com
instabilidade no pregão de hoje. Diante das expressivas
valorizações verificadas nos últimos pregões, os investidores
aproveitaram o dia para realizar lucros, entretanto, dados
positivos vindos dos Estados Unidos também impulsionaram o
movimento comprador. Ao final do pregão, o Ibovespa marcava
desvalorização de 0,29%, aos 60.236 pontos. O giro financeiro da
bolsa estava em R$ 6,6 bilhões.
BOLSAS: Oracle e FedEx penalizam índices dos EUA
Os principais índices de ações dos Estados Unidos fecharam no
vermelho, penalizados pelas vendas da Oracle e da FedEx, que
ficaram abaxio das estimativas dos analistas. Depois de abrirem
mistas e negociarem com valorização, animadas pelos bons dados
econômicos, como a inesperada queda dos pedidos de auxílio
desemprego e o crescimento de novas construções, as praças
norte-americanas acabaram por terminar em queda. O Dow Jones caiu
0,08%, para 9.783 pontos; o Nasdaq perdeu 0,30%, aos 2.126 pontos e
o S&P 500 recuou 0,31%, para 1.065 pontos, depois de ontem ter
fechado no valor mais alto dos últimos 11 meses. Essa foi a segunda
queda em dez sessões.
AGRONEGÓCIO: Unica reprova metódo de medir emissão de
veículo
A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) aprovou a ideia
de se estabelecer índices de avaliação de emissões de veículos
automotores, algo que a entidade vem defendendo há anos, mas
lamenta a forma como a primeira tentativa de se atingir esse
objetivo foi conduzida pelo Ministério do Meio Ambiente. Ao invés
de produzir dados precisos, que ajudem o consumidor no momento de
adquirir um automóvel, a divulgação feita pelo Ministério serviu
principalmente para confundir, segundo a entidade.
CONJUNTURA: Arrecadação registra queda pelo 10º mês
consecutivo
A arrecadação federal registrou queda em relação ao mesmo mês do
ano anterior, pelo décimo mês consecutivo. Segundo números
divulgados há pouco pela Receita Federal, a entrada de dinheiro no
caixa do governo caiu 7,49% em agosto na comparação com agosto de
2008, descontada a inflação oficial medida pelo Índice de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA).
CÂMBIO: Pressionado por bolsas dos EUA, dólar fecha em alta
Após subir últimos três pregões e atingir o menor nível desde
julho de 2008, o dólar encerrou em alta de 0,50%, vendido a R$
1,808, acompanhando a queda das bolsas e valorização no preço das
commodities. Segundo analistas, a baixa cotação e o leilão de
compras do Banco Central (BC) contribuíram com o movimento
altista.
PETRÓLEO: Valorização perde força e preços fecham em queda
Após os preços do petróleo terem avançado no mercado
internacional, repercutindo indicadores econômicos dos Estados
Unidos, que apontam recuperação, o otimismo perdeu força, com a
divulgação do aumento dos estoques de destilados, para o maior
nível desde janeiro de 1983. O preço do barril de petróleo do tipo
WTI, com vencimento em outubro, caiu US$ 0,04, cotado a US$ 72,47
na Bolsa de Mercadorias de Nova York.
AGRONEGÓCIO: Preço ao produtor paulista sobe 1,7%
O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária
Paulista (IqPR) subiu 1,17% na segunda quadrissemana de setembro,
de acordo com pesquisadores do Instituto de Economia Agrícola
(IEA/Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado
de São Paulo. As maiores altas foram observadas nos preços do
tomate para mesa (53,60%), da banana nanica (33,57%), da laranja
para mesa (17,29%), da carne suína (12,61%) e da batata
(7,14%).
TRANSPORTES: McLane investe mais de R$ 70 milhões em
expansão
A McLane do Brasil, um dos melhores integradores de soluções
logísticas do País, vai investir mais de R$ 70 milhões na expansão
de dois Centros de Distruibuição da empresa (Canoas, no Rio Grande
do Sul e Resende, no Rio de Janeiro) e na construção de uma nova
unidade da companhia em Jundiaí, em São Paulo.
JUROS: Projeções recuam no longo prazo na BM&Fbovespa
As projeções de juros embutidas nos contratos de Depósito
Interfinanceiro (DI) fecharam dentro da estabilidade no curto prazo
e leve queda nos prazos mais longos. O DI com vencimento em janeiro
de 2011 projetou taxa anual de 9,86%, ante 9,90% do ajuste da
véspera.
MEIRELLES: Brasil sai mais forte da crise global
O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, reiterou
em audiência pública na Câmara que o Brasil está saindo da crise
financeira global com indicadores econômicos melhores do que os
verificados no período anterior e em situação mais favorável que a
maioria dos países.
(Redação - Agência IN)
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