Magalu lidera Ibovespa com Bradesco BBI elevando recomendação e preço-alvo
17 Julho 2019 - 1:36PM
ADVFN News
Investing.com – Na parte da tarde desta
quarta-feira na bolsa paulista as ações do Magazine Luiza
(BOV:MGLU3) lideram os ganhos do Ibovespa,
avançando 5,75% a R$ 247,45. Os papéis são seguidos pela
B2W (BOV:BTOW3), que soma 4,33% a R$ 37,38, em um
cenário de otimismo para o setor varejista na semana que antecede o
início da temporada de balanços.
No caso do Magazine Luiza, a alta também é puxada pela elevação
da recomendação realizado pelo Bradesco BBI dos ativos de Neutra
para outperform com o preço-alvo saltando de R$ 170 para R$ 320. A
justificativa ficou para a aquisição da Netshoes e
por uma visão mais eficiente na logística.
O BTG Pactual destaca que as ações da companhia seguem como
uma das preferidas, ao lado da B2W, dentro de um cenário de
expansão do segmento de e-commerce no Brasil. Os papéis figuaram na
lista das melhores opções para 2019.
A equipe do BTG espera que os resultados sejam mais uma vez
positivos, mesmo com a alta dos preços, com o mercado de Vimos os
resultados superando novamente (embora com preços maiores),
impulsionados por um desempenho impressionante na divisão de
e-commerce, com o mercado GMC + B2C crescendo 48% na base anual e
as receitas líquidas 12% no ano. Assim é eseprado que o GMV de
mercado deve chegar a R$ 490 milhões (contra R $ 150 milhões no
2T18), enquanto o crescimento de vendas nas mesmas lojas na
operação de B&M provavelmente totalizará alta de 0,5%.
Assim como nos trimestres anteriores, a maior penetração de
vendas do e-commerce deve levar a margem bruta de varejo de 80
pontos base, na comapração anual, para 29%, com margem EBITDA (ex
IFRS16) em 7,2% (-100bps em relação a 2018), e EBITDA 2% na base
anual.
B2W
O BTG também vê na companhia uma das principais beneficiadas com
o crescimento do e-commerce dos próximos anos, com boas
perspectivas para o segundo semestre.
O GMV total deve crescer 16% no ano, com marketplace avançando
até 50% em relação a 2018 e B2C somando 15% na mesma base. Para os
analsitas, devido à crescente penetração do mercado no total de
GMV, é esperado que a margem bruta consolidada aumente para 31,6%
(+ 300bps no ano). Já a margem EBITDA consolidada provavelmente
totalizará 7,5% (+ 110bps). A expectativa é de prejuízo de R$ 130
milhões (contra -R$ 101 milhões no 2T18), enquanto que o FCF deve
ir para R$ 8 milhões contra -R$ 34 milhões no 2T18.
Para a companhia, o Bradesco BBI manteve a recomendação Neutra e
preço-alvo em R$ 43,00.