Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) negou, nesta quarta-feira (3), o recurso da Claro contra o acordo de compartilhamento de redes fechado entre as concorrentes TIM (BOV:TIMP3) e Vivo (BOV:VIVT4), controlada pela Telefônica. A decisão do plenário da autarquia foi unânime.

A parceria já havia sido aprovada pela área técnica do Cade em abril, mas a Claro pediu que o tema fosse revisado pelo plenário, com mais ênfase nos efeitos do acordo sobre a concorrência no setor.

Conhecido no setor como RAN Sharing, o acordo consiste no compartilhamento de determinados recursos. No caso de TIM e Vivo, as redes de 700 MHz e também as de 3G e 4G serão compartilhadas em cidades com até 30 mil habitantes.

No caso da tecnologia 2G, será criada uma rede única em áreas onde as duas parceiras estiverem presentes. Ao todo, cerca de, cerca de 800 cidades devem ser atingidas.

Claro também solicitava que fosse garantida pelo Cade uma oferta pública de roaming de dados para todas as localidades em que a TIM e a Vivo operassem em monopólio.

Todos os conselheiros acompanharam a área técnica e o voto da relatora, Lenisa Prado. O entendimento foi de que a operação tem o objetivo de gerar economia de custos de implantação de infraestrutura e serviços”, entendeu o Cade.

 

 

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