A BR Properties  fez esclarecimento sobre sua política de dividendos, após matéria do Valor Econômico afirmar que a empresa deverá mudar sua política de pagamentos de proventos.

O comunicado foi feito pela empresa (BOV:BRPR3), nesta quarta-feira (10).

Em reposta à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a BR Properties afirmou que comunicou ao mercado em 8 de fevereiro a aprovação da política de dividendos da empresa.

Segundo a companhia, a mudança tem como objetivo propor dividendos de modo que o valor total de dividendos distribuídos em um exercício corresponda ao valor que for maior entre: o dividendo obrigatório de 25% do lucro líquido referente ao exercício social anterior; e o valor equivalente a 50% do FFO Ajustado referente ao exercício social anterior.

Segundo a empresa, por um erro material, a deliberação acerca da aprovação da política não constou da ata de reunião do conselho de administração, realizada em 8 de fevereiro.

→ A BR Properties é uma empresa de investimento em imóveis comerciais de renda do Brasil. Confira a análise completa da empresa com informações exclusivas.

Lucro líquido de R$ 16,3 milhões, no 3T20

O resultado da BR Properties no terceiro trimestre de 2020 revela uma queda de 36% no lucro líquido na comparação anual, ficando em R$ 16,3 milhões.

No entanto, o lucro líquido ajustado (FFO) cresceu 138%, o que representa um montante de R$ 48,7 milhões no trimestre avaliado. A margem FFO chegou ao patamar recorde de 62%.

Os resultados da BR Properties referentes às suas operações do terceiro trimestre de 2020 foram divulgados no dia 04/11/2020.

O Ebitda (que se refere ao lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou em R$ 58,7 milhões no 3T20, um aumento de 7%. A margem Ebitda no trimestre foi de 75%, uma alta de 2 pontos percentuais.

A receita líquida da BR Properties totalizou R$ 78,6 milhões, queda de 18% quando comparado ao resultado do 3T19, um reflexo da redução das taxas de vacância no período. Mas, quando comparada à mesma base de propriedades, a receita líquida subiu 5%.