A CSU registrou lucro
líquido de R$ 17,6 milhões no segundo trimestre de 2022,
em alta de 18,4% sobre o lucro líquido de R$ 14,9 milhões obtido no
segundo trimestre de 2021.
A receita líquida somou R$ 130,8
milhões no segundo trimestre deste ano, crescimento de 0,2% na
comparação com igual etapa de 2021.
No acumulado do ano, a receita totalizou R$ 262,3 milhões,
recorde histórico para um primeiro semestre, ante R$ 254,1 milhões
no mesmo período do ano anterior, aumento de R$ 8,2 milhões (+3,2%
vs. 1S21). Cabe destaque para a forte expansão apresentada em nossa
divisão de negócios para meios de pagamentos, BaaS e Loyalty, a CSU
Pays, tendência que deve se manter e acentuar ainda mais nos
próximos períodos.
O Ebitda – lucro antes de juros,
impostos, depreciação e amortização – atingiu R$ 41,7 milhões
no segundo trimestre deste ano, em alta de 6,6% em relação ao
Ebitda de R$ 39,1 milhões no mesmo período do ano anterior.
O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 48,3 milhões no segundo
trimestre de 2022, um aumento de 19,6% na comparação com igual
etapa de 2021. A margem bruta foi de 37% no 2T22, alta de 6 p.p.
frente a margem do 2T21.
O resultado financeiro totalizou uma despesa líquida de R$ 1,0
milhão ante uma despesa líquida de R$ 1,7 milhão, evolução positiva
de R$ 0,7 milhão.
Ao decompor esse resultado, a companhia teve aumento de R$ 1,3
milhão nas receitas financeiras resultante da manutenção de um
maior saldo médio de caixa no período, acompanhando a maior geração
operacional, e em contrapartida, um aumento de R$ 0,6 milhão nas
despesas financeiras por conta dos maiores encargos sobre
empréstimos, acompanhando o aumento de seus indexadores (CDI).
As despesas comerciais, gerais e administrativas atingiu R$
21 milhões ante R$ 19,7 milhões no mesmo período de 2021, aumento
de R$ 1,3 milhão. Tal variação pode ser explicada, basicamente,
pelo maior volume de despesas comerciais atreladas a divulgações e
eventos presenciais em aproximadamente R$ 1,1 milhão.
O volume financeiro processado (TPV, na sigla em inglês) em suas
plataformas somou R$ 64,7 bilhões, contra R$ 52,5 bilhões no 2T21,
aumento de R$ 12,1 bilhões (+23,1% vs. 2T21).
A CSU encerrou o trimestre com 19 milhões de cartões
faturados contra 17,1 milhões no mesmo trimestre do ano anterior,
aumento de 1,9 milhão, refletindo a contínua expansão do número de
clientes e de seus consumidores, assim como a ampliação do número
de possibilidades de uso dessa modalidade (físico, virtual, digital
em mobile e wearables).
Os investimentos da Companhia alcançaram R$ 15,1 milhões contra
R$ 11,4 milhões no mesmo período do ano anterior, aumento de R$ 3,7
milhões (+32,5% vs. 2T21). No semestre, totalizaram R$ 27,4 milhões
ante R$ 21,2 milhões no 1S21, aumento de R$ 6,1 milhões (+29,0% vs.
1S21).
A CSU Pays somou R$ 14,4 milhões contra R$ 10,7
milhões no mesmo período do ano anterior, aumento de R$ 3,7 milhões
(+34,9% vs. 2T21). No semestre, o Capex totalizou R$ 25,8 milhões
ante R$ 19,9 milhões no 1S21, aumento de R$ 5,9 milhões (+30,0% vs.
1S21). O aumento dos investimentos em ativos tangíveis e
intangíveis são explicados pela continuidade dos projetos
estruturantes de nossas soluções de BaaS, do lançamento de novas
soluções e funcionalidades para o ecossistema de processamento de
pagamentos e dos maiores valores alocados para elevar, ainda mais,
a robustez de nossa infraestrutura de dados e segurança.
A CSU DX apresentou uma pequena variação,
passando de R$ 0,3 milhão contra R$ 0,2 milhão no mesmo período do
ano anterior. No semestre, totalizou R$ 0,7 milhão ante R$ 0,5
milhão em 1S21, aumento de R$ 0,2 milhão.
Ao final de junho, a Companhia possuía endividamento líquido de
R$ 21 milhões contra R$ 34,5 milhões no mesmo período do ano
anterior, significativa redução de R$ 13,5 milhões, um recuo
de 39% na comparação com a mesma etapa de 2021. Analisando
exclusivamente os passivos de dívida onerosa, encerrou o
trimestre com uma posição líquida de caixa de R$ 53,6 milhões ante
R$ 41,7 milhões, devido principalmente à maior geração de caixa
operacional no período e a diminuição de empréstimos e
financiamentos.
A relação dívida líquida sobre EBITDA dos últimos 12 meses
apresentou redução para 0,1x no 2T22 ante 0,2x no 2T21, duplamente
influenciada pelos avanços operacionais que levaram ao aumento do
EBITDA (denominador) e pela diminuição de dívida líquida no período
decorrente do maior volume de liquidações e amortizações de
empréstimos e financiamentos.
Vale relembrar que se considerarmos apenas a dívida onerosa,
mantivemos uma posição de caixa líquido de R$ 53,6 milhões no 2T22.
Com isso, a Companhia entende que possui uma estrutura de capital
adequada ao seu momento de negócios, permitindo avançar com os
investimentos de forma relevante, remunerar seus acionistas e ter
espaço para uma maior alavancagem financeira, caso julgue
necessário, para capturar oportunidades atrativas de adição de
ativos.
Os resultados da CSU Cardsystem (BOV:CARD3) referentes às suas
operações do segundo trimestre de 2022 foram divulgados
no dia 10/08/2022. Confira o Press release na íntegra!
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor