A Azevedo & Travassos informou que a subsidiária integral da Companhia, Azevedo & Travassos Petróleo, assinou contrato de compra e venda da totalidade das quotas da empresa Phoenix Óleo e Gás.

O fato relevante foi feito pela companhia (BOV:AZEV3) (BOV:AZEV4) nesta terça-feira (18).

A Phoenix é detentora dos direitos de concessão do Polo Periquito, que inclui os Campos: Periquito; Periquito Norte; Periquito Nordeste; Concriz; e Rio do Carmo (Campos).

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Os ativos possuem Volume de Óleo In Place (VOIP) de, aproximadamente, 18,4 milhões de barris de óleo e Volume de Gás In Place (VGIP) de 402,9 milhões de m³ de gás. Além disso, os ativos foram muito pouco explorados, estão parcialmente desenvolvidos e são considerados não maduros.

Considerando os fatores de recuperação das regiões onde os Campos estão localizados, a ATP estima um volume recuperável de óleo de, aproximadamente, 2,73 milhões de barris de óleo, somados a recursos contingentes de 1,05 milhões barris e recursos prospectivos de 4,96 milhões de barris. Com relação ao Gás, a ATP estima um volume recuperável de gás associado de 196,3 milhões de m³ , somados a 51,6 milhões de m³ em recursos contingentes e 35,0 milhões de m³ em recursos prospectivos.

É importante ressaltar que esses ativos não foram devidamente desenvolvidos e não receberam historicamente os recursos necessários para o correto desenvolvimento da produção. Desta forma, o reprocessamento sísmico das áreas de produção, acrescidos a uma revisão dos planos de desenvolvimento e novas campanhas de perfuração, podem resultar em um aumento significativo da reserva dos ativos, embora não seja possível assegurar tal resultado.

Além dos 5 Campos produtores, o Polo Periquito da Phoenix contempla 2 blocos exploratórios, POT-T-565 e POT-T-610. Um deles, o bloco POT-T-565, já possui um poço pioneiro, descobridor de uma acumulação de óleo e gás na Formação Alagamar. Desta forma, a Phoenix iniciará, ainda dentro deste mês de junho, o teste de produção de longa duração (TLD) para avaliação da descoberta, conforme solicitação enviada à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (“ANP”).

Como próximos passos, a ATP pretende submeter à ANP as Revisões dos Planos de Desenvolvimentos dos ativos da Phoenix, contemplando novos investimentos na perfuração de novos poços de desenvolvimento da produção, além da perfuração de oportunidades explorátorias dentros das áreas das concessões. Adicionalmente, a ATP investirá na certificação das reservas e no reprocessamento de toda a base de dados sísmicos dos ativos, visando a mitigação de riscos das próximas perfurações.

A estratégia inicial também contempla uma vasta campanha de recuperação da produção dos poços existentes (Workover) durante o ano de 2024, visando o aumento imediato de produção nos poços já perfurados, que demandariam um valor de CAPEX reduzido, além de representarem um risco operacional baixo. Por fim, a campanha de perfuração de novos poços está prevista para 2025, quando as interpretações geológica e geofísica dos dados sísmicos reprocessados estiverem concluídas.

O preço de aquisição é de R$ 137.300.000,00, sendo R$ 7.500.000,00 pagos em moeda corrente nacional, em parcelas mensais e semestrais, até 31 de dezembro de 2026 e R$ 129.800.000,00 através de Permuta Imobiliária dos ativos não operacionais da ATP, a serem transferidos à Parte Vendedora, nesta data, com todos os direitos e obrigações relacionados aos mesmos. O múltiplo indicativo para a transação é de USD 6,17 para cada barril de óleo equivalente de reserva provada e provável (2P) estimada pela Companhia.

Com a aquisição em questão, foi terminada e não será mais concluída a operação de cessão dos direitos de concessão inicialmente contratada, conforme comunicado ao mercado em 03 de abril de 2024. A Administração da ATP optou pela aquisição da totalidade das quotas da Phoenix ao invés da cessão dos direitos de concessão em razão do prazo necessário para apreciação da operação de cessão pela ANP, bem como por conta da manutenção do capital humano especializado na operação dos ativos, o que traz ganhos expressivos de sinergia entre as empresas do Grupo.

Essa aquisição, além de estratégica, marca a retomada efetiva da operação de exploração de óleo e gás pela Companhia, dado que a compra da Phoenix garante todas as licenças regulatórias operacionais, dando condições para que a Companhia acelere sua estratégia de crescimento no setor, através de aquisição de novos ativos e parcerias operacionais. A aquisição integral das quotas da Phoenix não depende de autorizações regulatórias prévias, tendo eficácia imediata.

Por fim, a Companhia reitera seu compromisso em manter seus acionistas e o mercado em geral informados acerca do andamento deste e de quaisquer outros assuntos de interesse do mercado, nos termos da legislação e regulamentação aplicável.

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