Vários eventos afetaram o mercado de juros futuros brasileiro nesta quinta-feira (13/02). O dia foi marcado por uma forte queda generalizada dos principais contratos de DI negociados na B3. Em um pregão marcado por grandes chances de paz entre Rússia e Ucrânia, PPI acima do esperado, Tesouro dos EUA fazendo um grande leilão de Treasures de 30 anos e Donald Trump assinando seu decreto de tarifas recíprocas, o maior destaque do dia ficou com o DI com vencimento em janeiro de 2027 (BMF:DI1F27), o mais negociado do mercado, que era o único ainda negociado acima de 15% e perdeu este patamar. Fechou o dia com desvalorização de 0,86%, cotado a 14,93. No véspera, fechou o pregão cotado em 15,06%.

 

O DI1F26, o segundo mais negociado do mercado de DI, caiu 0,47%, fechando cotado 14,825%. Na sessão anterior, o juro futuro com vencimento em janeiro de 2026 tinha fechado cotado em 14,895%.

DI1F26 e DI1F27 são os contratos de DI Futuro mais negociados na BM&F atualmente. Nesta quinta-feira, foram negociados 653.996 contratos de DI1F26 e 673.956 contratos de DI1F27. Ambos os volumes foram inferiores ao registrado na véspera.

As maiores quedas do dia foram registradas pelos contratos DI1F28 e DI1F29, que caíram 0,87, fechando cotados, respectivamente, em 14,82% e 14, 785%.

No mercado de juros futuros de longo prazo, o DI  com vencimento em janeiro de 2035 (BMF:DI1F35) desvalorizou-se (-0,68%), passando de 14,78% para 14,68%.

Entre os juros futuros de curtíssimo prazo, destaque para o DI futuro com vencimento em julho (BMF:DI1N25), que teve 307.259 negócios, perdeu 0,07% e fechou em 14,15%.

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Como foi o mercado de juros futuros nesta quinta-feira (13/02/25)?

Os juros futuros abriram em forte queda nesta quinta-feira, com alguns deixando para trás um grande gap de baixa em relação à mínima do pregão anterior. Os investidores foram influenciados sobre os rumores de que a guerra entre Rússia e Ucrânia pode estar próxima do fim. Donald Trump estás intermediando os diálogos de paz, mas ainda sem sucesso. A força vendedora era tão forte que nem mesmo o resultado do PPI nos Estados Unidos, mais forte que o esperado (o que atualmente tende a fazer os juros subirem no Brasil e no Mundo) foi capaz de mudar o humor do mercado.

Apenas no início da tarde, quando Trump assinou seu decreto de adoção de uma política de juros recíprocos na relação comercial dos EUA com seus parceiros comerciais, é que a queda dos juros futuros corrigiu um pouco. Mas essa correção não durou nem duas horas. Foi só o tempo de descobrir que tal política só entraria em vigor a partir de abril. Isso se Trump não mudar de ideia até lá. Um pouco mais cedo, se preparando para um eventual salto do valor dos juros futuros nos EUA, o Tesouro norte-americano vendeu US$ 25 Bi de Treasures de 30 anos. Isso contribuiu para manter diminuir o impacto do tarifaço do presidente.

No fim da tarde, o mercado voltou a cair, aumentando a sangria na cotação dos DIs Futuros nesta quinta-feira.

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DI1F27 - Janeiro 2027 (BMF:DI1F27)
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